Você realmente precisa de ajuda ou apenas se faz de vítima? Qual a diferença entre os dois?

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Em nosso post de hoje iremos refletir sobre a importância de pedir ajuda. Para isto, partiremos de dois perfis de pessoas que se encontram em situações diferentes: os que reconhecem que precisam de ajuda e os que se fazem de vítima.

Diante desse cenário, é essencial que discutamos ao longo dessa reflexão sobre as caraterísticas desses dois perfis. Mesmo que você não se encaixe nessa situação, pode ser que alguém próximo a você esteja precisando de ajuda, mas não consegue enxergar que está vivenciando uma situação que lhe impede de ter mais qualidade de vida.

Ou, então, que está apenas se fazendo de vítima, se aproveitando dessa situação para se isentar nas mais diversas situações da vida. Logo, pensemos em como reconhecer quando alguém realmente está precisando de ajuda ou não.

Como reconhecer que você ou uma pessoa próxima precisa de ajuda?

Se você ou uma pessoa próxima está precisando de ajuda, esse post é para você. É um exercício que irá exigir de você o reconhecimento daquilo que as pessoas que lhe amam falam.

Gostaríamos de iniciar essa reflexão chamando a sua atenção para o fato de que em diversas situações da vida as pessoas comentam coisas com as quais não concordamos, porém, não entender esse feedback como algo positivo impede que você tire o máximo de proveito daquilo que a pessoa lhe deseja ajudar a resolver.

Isso se dá porque, em algumas das vezes, nós achamos donos da verdade e, dessa forma, nos fechamos ao feedback. Nesse sentido, o ato de reconhecer que precisamos de ajuda não é simples.

Posto isso, é preciso que nos atentemos a duas linhas de pensamento para que não confundamos o ato de precisar de ajuda com a vitimização. Assim sendo, no próximo tópico, discutiremos sobre o perfil da pessoa que se faz de vítima e daquela que realmente aceita que precisa de ajuda.

O perfil da pessoa que se faz de vítima e daquela que precisa de ajuda

A vitimização nada mais é do que um comportamento que faz com que a pessoa que o pratica a todo o momento e em todas as situações se coloque no lugar de vítima. São pessoas que afirmam que precisam de ajuda, mas o fazem porque, na verdade, não querem agir.

E isso é prejudicial, pois, se você quer ser uma pessoa melhor e bem-sucedida, é preciso que tenha a capacidade de ação. Assim, para que possa exercer esta capacidade de ação, tem que deixar de se vitimizar, ou seja, deverá agir de acordo com o que cada situação pede.

Já nos dizia o ditado bíblico: quando eu era criança, agia como criança […], quando me tornei adulto, passei a agir como tal. (1 Coríntios 13.11)

Assim sendo, neste momento, para que assuma o controle de sua vida, abandonar o estado de vítima é o primeiro passo.

Na sequência, reconhecer que precisa de ajuda também será fundamental. Mas como detectar o momento certo de pedir ajuda? A resposta é simples: quando não conseguir enxergar e lidar com uma determinada situação.

Dessa forma, a ajuda pode advir de diversas formas, como por intermédio de um profissional, por exemplo. Pensemos um pouco mais sobre isto no próximo tópico.

A importância da ajuda de um profissional

Se você está se sentindo desanimado, a procura por um médico é indicada, pois ele irá dizer se as suas vitaminas são suficientes e alguns exames serão realizados para avaliar essa questão.

Há uma série de doenças que podem fazer com que você se sinta dessa forma e nem sempre essas doenças são apenas de caráter psicológico. O médico irá lhe dizer.

O mesmo vale para uma pessoa que está em um relacionamento ruim, mas não consegue enxergar isso.A importância da ajuda de um profissional A ajuda de um terapeuta e de um psiquiatra é de vital importância, assim como o apoio de seus amigos mais próximos e que realmente se importam. Pensemos em um exemplo prático. Essa semana atendemos uma paciente e o diagnóstico apontou que essa pessoa precisava encerrar seu ciclo de relacionamento amoroso para que pudesse ser mais feliz.

Uma conversa séria e definitiva sobre como as duas partes iriam se relacionar tornou-se de suma importância. Dessa forma, nesta conversa, conseguiram definir o que seria importante para que a situação de término e reatamento fosse eliminada.

Esta situação que afetou o casal durante anos estava impedindo que ambos fossem felizes nesta relação. Assim sendo, após este diálogo, chegaram a um consenso quanto ao que seria melhor para ambos. Ou seja, a terapia foi essencial.

O que impede uma pessoa de ser feliz?

Há certas situações que perduram durante anos e que impedem uma pessoa de alcançar a sua felicidade, o que torna necessário encerrar esse ciclo. A situação, no caso do exemplo, impedia que ambos fossem felizes, pois não conseguiam chegar a uma relação que fosse positiva para os dois.

Situações em que as pessoas terminam e voltam em um mesmo relacionamento sem que haja qualquer diálogo impede a boa convivência. Dessa forma, ao conversar e questionar a paciente, foi possível notar que essa questão foi percebida pelas pessoas que faziam parte do ciclo social de amigos da paciente de nosso exemplo.

O que nos permite destacar que, muitas vezes, não percebemos que as pessoas que nos amam possuem percepções muito valiosas que podem nos ajudar a abandonar uma situação que não faz nenhum bem para nossas vidas.

O olhar de alguém que está de fora é essencial, pois são sujeitos que possuem opiniões muito assertivas.

A importância do olhar externo ao enxergar uma situação

O contato com as pessoas que te amam é algo essencial, pois, no geral, elas têm opiniões muito assertivas, uma vez que conhecem você e o que pode lhe fazer bem e feliz. Quando consideramos a opinião de uma terceira pessoa quanto a algo que nos afeta conseguimos ter uma dimensão melhor acerca do que nos faz mal.

A importância do olhar externo ao enxergar uma situaçãoPortanto, ao ter contato com uma opinião externa, reflita sobre o que a pessoa tem a lhe dizer. Analise o que essa pessoa externa está falando e com base em que (se essa pessoa parte de suas experiências e vivências).

Pense racionalmente: se essa pessoa lhe ama, por que ela falaria algo que lhe machucaria? Essa mentalidade fará com que você esteja apto para receber essa ajuda. Essas pessoas querem lhe ajudar, bem como que você seja feliz.

Esse olhar externo é fundamental para que você saia de uma situação ruim, visto que comumente não conseguimos enxergar algumas questões que estão muito claras para pessoas que olham para essa situação de fora. Tudo isso fará com que você abandone o estado de vítima e aceite a ajuda oferecida por essa pessoa externa.

O que fazer ao receber uma ajuda externa?

Antes de qualquer coisa, você precisa aceitar essa ajuda e refletir sobre aquilo que essas pessoas apontaram. Embora essa não seja uma tarefa fácil, ela é essencial para que você consiga superar as suas limitações.

Nas práticas clínicas, por exemplo, a aceitação da ajuda oriunda de outrem é algo que nem sempre o paciente está disposto, pois não quer ceder, ou seja, abandonar um certo hábito. Entretanto, a vida humana funciona dessa forma: do mesmo modo que o outro influencia em nossa vida e, de certa maneira, em nossas escolhas, nós também temos o mesmo poder.

No que cabe a uma terapia ou tratamento psiquiátrico, por mais que este ofereça caminhos para isso, quem irá decidir se irá agir ou não em nome da felicidade e bem-estar é o paciente alvo da intervenção.

Benefícios em se aceitar ajuda

Se você aceitar a ajuda, irá usufruir de uma série de benefícios. Não se esqueça que,

você é a única pessoa capaz de decidir sobre a sua própria vida.

Pense na seguinte situação: nas empresas, sobretudo de grande porte, existem os Conselheiros.

Os gestores, a partir do ponto de vista desses Conselheiros, tomam decisões. As suas vivências, experiências e dados coletados por meio da tecnologia, tornam essas decisões mais assertivas.Benefícios em se aceitar ajuda

Assim, esse mesmo processo acontece em nossa vida, pois também temos contato com “Conselheiros” ao longo de toda a vida. Quanto mais acesso a pontos de vista diferentes, quanto mais informações a partir de fontes externas e quanto mais aceitamos que precisamos de ajuda, mais prontos estaremos para que sejamos felizes.

O mesmo ocorre com as nossas decisões, pois, mantendo isso em mente, elas se tornam mais assertivas. Contudo, apesar desses benefícios, muitas são as pessoas que não aceitam a ajuda de ninguém.

Por que as pessoas relutam em aceitar ajuda?

Na grande maioria das vezes, as pessoas não veem a ajuda como algo positivo, mas sim como uma imposição. O problema é grave porque, por vezes, as pessoas não param para refletir sobre o feedback recebido de outrem, pois entendem isto como algo negativo desde o princípio.

Isso é muito ruim, pois, em diversas das vezes, os indivíduos vivem em ciclos que impedem que cheguem à felicidade almejada. Uma mesma situação pode ser vivenciada por longos anos simplesmente porque a pessoa não se permite colocar um ponto final. Podemos citar uma situação como exemplo prático.

Havia uma pessoa que tinha o sonho de ser mãe, mas por onze anos viveu em um relacionamento que não ia dar certo.Por que as pessoas relutam em aceitar ajuda
Dessa forma, passados esses onze anos, a paciente afastou-se desse sonho, porque o nosso sistema fisiológico encontra algumas restrições, de modo que há um tempo específico para que as mulheres consigam ser mãe. E a idade dessa paciente já estava apontando essa situação. Sendo assim, com o ciclo que ela vivenciava não foi possível concretizar aquilo que ela desejava.

Encerre um ciclo que não faz bem para você

Com base em nosso exemplo, percebemos que a pessoa abriu mão de um sonho (por questões típicas à própria fisiologia humana), pois viveu em um relacionamento que não lhe permitiu ser mãe.

Essa pessoa, por não aceitar ajuda ou mesmo por não a procurar de nenhuma forma, inviabilizou o seu próprio sonho. Logo, quando não ouvimos aquilo que as pessoas que nos amam têm a dizer, podemos comprometer os nossos próprios sonhos.

Com essa conversa, estamos deixando claro que é você que decide quando e como irá agir para que alcance a sua tão sonhada felicidade.

Assim, quando você aceita essa ajuda, coloca o seu ego de lado e permite que os outros possam lhe ajudar a sair de uma situação ruim, o feedback das pessoas ao seu redor fica muito mais claro, pois você se permite ser feliz e reconhecer essa ajuda, que é essencial.

Cuidado com o ego

Há pessoas que possuem o ego tão inflado que acabam perdendo certas oportunidades por não aceitarem a ajuda de outras pessoas. Muitos que têm o ego inflado entendem tudo aquilo que outra pessoa tem a dizer e que soa como “crítica” como algo ruim.

A depender do feedback recebido, até mesmo rompem amizades por terem ouvido algo que não gostaram ou, então, ficam com a “cara fechada” por terem ouvido algo que soou como crítica.Cuidado com o egoPor exemplo, se você fala para essa pessoa que a roupa não está legal para uma dada situação, ela se “arma” e passa o ver como alguém que está lhe prejudicando, quando o que acontece, na verdade, é o contrário.

O mesmo ocorre quando uma pessoa tenta alertar a outra acerca de um comportamento, hábito ou conduta que não é legal. Indivíduos com o ego inflado se “armam” e costumam ficar por dias com a “cara fechada” para aquele que forneceu o feedback.

Entenda o feedback como um aliado

Como mencionamos, as pessoas que possuem o ego muito inflado podem ficar por dias, semanas ou meses sem falar com aqueles que forneceram um feedback negativo, tão somente porque não aceitam que aquilo que lhe foi falado é para o seu próprio bem.

Posto isso, aceitar a ajuda, seja de um profissional, seja das pessoas que integram o seu próprio círculo social, implica uma mudança de postura.

Entenda que as pessoas que amam você e que sempre estão preocupadas com a sua felicidade e bem-estar dificilmente irão lhe atacar (na verdade, isso não acontece).

Assim, por exemplo, se alguém relata a você que sua roupa não está adequada, não é porque quer te ofender, mas sim porque quer impedir que experiencie uma situação ruim.
Aceitar o feedback como algo positivo é o primeiro passo para que você esteja apto a receber a ajuda.

Nesse sentido, é de suma importância que você pare de ver as pessoas como “inimigas”, o que implica sair desse estado de vitimização. Considerando o exemplo da roupa, antes de refutar a ideia por completo, analise se você não irá, de fato, passar vergonha ao usar essa roupa em um determinado tipo de ambiente.

Ao manter esse tipo de mentalidade, você conseguirá ser muito mais feliz ao longo de toda a vida, nos mais diversos contextos, desde aqueles mais pessoais até os profissionais, acadêmicos e sociais. Portanto, é importante que você reconheça o feedback como um aliado.

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