Você gosta do seu Trabalho? Por que algumas pessoas não gostam do Trabalho?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre uma questão essencial para todos nós, o trabalho. Você já parou para refletir sobre a sua relação com o trabalho? Você gosta do que faz? Se não, por que não gosta?

É com essas variáveis que iremos trabalhar hoje. Sendo assim, a primeira coisa que precisa ficar clara desde o princípio é que aqui no Brasil o trabalho não é visto como algo positivo. Não são raros os casos de pessoas que antes mesmo de chegarem ao trabalho já afirmam que não querem.

Além disso, veem a própria segunda-feira como um dia ruim, uma vez que é o começo de uma nova semana de trabalho. São pessoas que passam toda a vida reclamando do trabalho e quando se aposentam, reclamam que não têm mais nada para se fazer e que gostariam de trabalhar.

Mas, apesar disso, por que as pessoas não gostam do trabalho? É o que vamos discutir ao longo deste post.

A infelicidade com o trabalho

É perceptivo que muitas pessoas são infelizes com o seu trabalho e, por isso, não gostam de trabalhar. Contudo, o que não percebem é que essa atividade constitui a própria identidade de um ser humano, uma vez que a maior parte de nosso tempo é gasto no trabalho. O mais comum é que esses sujeitos trabalhem por pelo menos quarenta e quatro horas semanais.

A infelicidade com o trabalho

Assim, embora haja pessoas que trabalham muito mais, como aquelas que gostam do que fazem e, de certa forma, trabalham entre oito e quatorze horas por dia.

Grande parte das pessoas ainda possuem a mentalidade coletiva de que o trabalho é algo negativo para as suas vidas.

Logo, fica a pergunta: por que essas pessoas consideram o trabalho como algo negativo? Vamos descobrir!

Por que as pessoas não gostam do trabalho?

Sabemos que, de fato, há pessoas que gostam do que fazem e não se importam de trabalhar. Contudo, também há pessoas que possuem uma perspectiva negativa do trabalho, de modo que não gostam do que fazem.

Nesse contexto, é nosso papel destacar que o motivo de muitas pessoas não gostarem do seu trabalho é porque não se identificam com o que fazem. São sujeitos que gostam de gastar o seu tempo com outras coisas que não estão relacionadas ao trabalho. Todavia, essa mentalidade não surgiu da noite para o dia.

Por que as pessoas não gostam do trabalho

Há aspectos típicos da história antropológica do nosso país que constituíram essa mentalidade.

Esse pensamento esteve durante muito tempo ligado ao período da escravidão e ao período associado a chegada de diversos imigrantes em nosso país, em que, nos dois momentos, o trabalho era feito de uma forma muito desumana.

Assim, aqueles que trabalhavam em fábricas eram bastante explorados, quase não tinham direitos e as relações de trabalho não ocorriam na maior parte dos casos, de modo que os reflexos ficaram e acabaram dando forma à mentalidade negativa sobre o trabalho.

A mudança nas relações de trabalho

Com o advento das leis trabalhistas, essa situação, aos poucos, começou a mudar. A preocupação com a ergonometria e com a saúde física e mental do trabalhador passaram a ser pautas de uma série de discussões.

Entretanto, mesmo diante de tantas evoluções, esta mentalidade perdurou ao longo dos anos e ainda é comum. Reconhecemos que há muito o que ser mudado, porém, conquistamos uma série de direitos que não podemos negar.

Dessa forma, ao longo deste post, iremos apontar os motivos que fazem com que esta mentalidade seja bastante danosa, visto que ela pode atrapalhar o seu desenvolvimento pessoal e a sua própria rotina de trabalho.

Assim como sobre as diferentes concepções de algumas religiões sobre esta questão. Weber, por exemplo, é um autor que nos ajuda a compreender as relações de trabalho de uma forma bastante ampliada.

As bases do capitalismo

Não podemos discutir sobre relações de trabalho sem que nos atentemos às bases do capitalismo. Dentre elas, o protestantismo.

Por meio de Weber, aquela visão de que o trabalho era algo ruim, de que era algo péssimo e um castigo divino, naquele contexto histórico, foi substituída, pela lógica contrária. Entendeu-se, então, o trabalho como uma dádiva divina.

As bases do capitalismo

A mentalidade era a seguinte: é por meio desse trabalho fornecido a mim por Deus que consigo alimentar a mim e a minha família, que consigo ter condições para adquirir e manter uma casa e que consigo ter condições para fornecer aos meus filhos a melhor educação, bem como é por meio dele que consigo ter uma vida digna.

O trabalho, portanto, passou a ser encarado de uma forma diferenciada, com uma mentalidade mais positivista.

De que forma uma mentalidade positiva pode te ajudar?

A partir do momento em que você vê o trabalho como uma forma de se emancipar, sempre buscará por melhorias por meio dele, o que pode fazer com que tenha acesso a um outro tipo de vida.

De que forma uma mentalidade positiva pode te ajudar

Uma vida mais feliz e com a sensação de satisfação em exercer a sua respectiva função. Além disso, os recursos financeiros conquistados com esse trabalho também serão aproveitados de uma forma muito mais significativa.

Posto isso, embora soframos os reflexos de uma herança histórica que sempre entendeu o trabalho como um carma e um castigo, como mencionamos, o trabalho também é visto como algo positivo e benéfico.

Ele é compreendido como algo fornecido pelo próprio Deus e, dessa forma, é por meio dele que um sujeito consegue sustentar a si e aqueles que dele dependem.

As influências de um contexto histórico

Ainda que as bases protestantes não tenham sido as únicas que contribuíram para com essa mudança de mentalidade, elas foram fundamentais nesse processo de consolidação de outra mentalidade.

Como temos demonstrado, o contexto histórico de um país constitui a mentalidade dos seus habitantes ao longo dos anos. O protestantismo é um aspecto que impulsionou a formação do próprio sistema capitalista e transformou a mentalidade negativa do trabalho para algo positivo.

Entretanto, há uma série de outros povos e culturas, como é o caso dos judeus, que entendem o trabalho como algo positivo também. São sujeitos que veem no trabalho uma oportunidade introduzida pelo próprio Deus para viverem uma vida plena e feliz.

Nesse sentido, com esta discussão, queremos demonstrar como esses aspectos históricos constituem a nossa mentalidade no que toca ao trabalho.

Tome cuidado com o auto boicote

Sob a perspectiva dos aspectos históricos, comumente as pessoas se limitam ao trabalho por causa dos seus antepassados, utilizando desculpas como: Eu não consigo arrumar emprego por “isso” ou por “aquilo” que aconteceu no passado.

Contudo, isso não é verdade, à medida que colocam em sua mente que nunca serão contratadas, podem deixar uma série de oportunidades passarem por conta do medo.

Há pessoas que deixam de agarrar diversas oportunidades porque acabam se boicotando. Há que se chamar a atenção também para o fato de que o indivíduo que se coloca como vítima em todos os momentos acaba ficando estagnado, uma vez que perde a sua capacidade de ação.

O trabalho, nesse contexto, adquire uma tônica positiva ou negativa a depender da forma como você o enxerga. É a sua percepção quanto ao trabalho que fará com que ele seja bom ou ruim.

Hoje, há uma série de cursos voltados à capacitação de funcionários e muitos deles são oferecidos de forma online. Também há uma série de cursos no eixo de ensino superior que são bastante acessíveis.

São essas estratégias que permitem que sejamos capazes de nos reinventarmos a cada dia no ambiente profissional. Assim sendo, é essencial que você não se limite a uma função da qual você não gosta.

Tome cuidado com as limitações

À medida em que você tem oportunidades para se reinventar, agarre todas elas, uma vez que a sua vida como um todo será afetada de maneira positiva com essa nova postura. Avalie se vale à pena ficar angustiado e frustrado com um trabalho com o qual não se identifica de nenhuma forma.

Não viva sempre achando que esse trabalho é um fardo e um castigo. É fundamental que você não permita que essas limitações dominem toda a sua vida, porque grande parte do nosso tempo é gasto no trabalho.

Nesse sentido, entendemos que o exercício da função laboral é uma extensão de nossas vidas. É o espaço onde as nossas qualidades e defeitos se manifestam de uma forma mais intensa e, além disso, é onde desenvolvemos as mais diversas relações.

É um espaço onde compartilhamos valores, crenças e missões. É lá que nos relacionamos com uma série de grupos com os quais nos identificamos.

Os efeitos da relação negativa com o trabalho

A partir do momento em que nos relacionamos de uma forma negativa com o trabalho, tudo que é associado a ele passa a adquirir um viés também negativo. Reflita conosco: será que você é infeliz com o trabalho?

Será que você é, de fato, infeliz com o trabalho ou comprou aquela ideia histórica de que o trabalho é algo negativo e desgastante? Essa mentalidade negativa, pode te impulsionar a passar toda a sua vida laboral acreditando que trabalhar é ruim, quando, na verdade, não o é, mas foi você que se convenceu de que é, porque o senso comum pensa dessa forma.

Nesse sentido, é crucial que você pare para refletir sobre essa questão, pois, ao contrário, apenas perceberá que o trabalho é algo positivo próximo a fase da terceira idade. É o ato de trabalhar que fornece a uma pessoa uma série de características que podem fazer com que consiga desenvolver autonomia, o que é algo muito positivo.

A construção da identidade no espaço do trabalho

O trabalho é algo muito significativo porque ele tem como objetivo fazer com que os colaboradores desenvolvam e consolidem uma identidade muito própria por meio do exercício diário de suas atividades.

O trabalho não é apenas uma forma a partir da qual podemos nos sustentar, ele também nos permite fazer a diferença através de pequenos gestos. Pensemos em um exemplo prático:

Digamos que você entrou em uma padaria para adquirir um certo produto por gostar muito, mas, ao chegar lá, foi tratado de forma negativa pelo atendente, ao ponto de que você acabou perdendo a vontade de até mesmo levar o produto.

É fato que a energia negativa do atendente também acabará afetando o dia de quem entrar na padaria para adquirir qualquer outro produto.

Todavia, o processo inverso também ocorre: digamos que você esteja tendo um dia ruim e ao ser atendido é surpreendido com um sorriso. Esse simples ato muda o dia de qualquer pessoa.

A importância das atitudes positivas

As atitudes positivas de um colaborador podem fazer com que o dia de um cliente, que estava sendo ruim, adquira uma outra característica, seja em virtude de uma frase, de um sorriso ou de uma percepção.

A importância das atitudes positivas

Essa atitude pode influenciar o indivíduo e fazer a diferença em sua vida.

Com isso, podemos afirmar que as atitudes diárias de um colaborador podem surtir efeitos positivos ou negativos na vida daqueles com os quais tem contato.

É algo que afeta toda e qualquer pessoa, independentemente da função que exerce.

Todas as pessoas ao seu entorno podem ser afetadas por tais influências. A identidade é construída em meio a esse processo. Nesse sentido, o trabalho é onde costumes, práticas e performances são construídos e colocados em prática no dia a dia.

O trabalho permite que a pessoa encontre o nicho social com o qual se identifica. E esse nicho ajuda, inclusive, a constituir a sua identidade. A herança cultural negativa do trabalho tem sido substituída ao longo dos anos, porém, ainda há uma série de pessoas que se amparam nela.

Se você olhar para o trabalho com algo chato, ruim e como um carma, ele será um fardo durante todos os anos e em qualquer contexto com o qual vier a trabalhar.

Entretanto, essa não é uma percepção individual, visto que é uma mentalidade coletiva que nos leva a atribuir essa característica negativa à prática do trabalho. Por outro lado, da mesma forma que essa mentalidade é criada, ela pode ser substituída.

O principal desafio é o de olhar para o trabalho de uma forma mais positiva.

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