Refletir dói? Por que é tão difícil Refletir?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre os benefícios gerados por um poderoso exercício, o ato de refletir.

É fato que quando paramos para refletir antes de agir conseguimos ter uma noção muito mais clara do que deve ser feito, contudo, também é fato que muitas pessoas não conseguem refletir.

Na verdade, para muitos indivíduos, o ato de refletir é muito difícil e até mesmo doloroso, mas você sabe por que isso acontece? É sobre essas variáveis que iremos discutir ao longo de nossa conversa de hoje.

Temos como objetivo ajudá-lo a pensar em como o ato de refletir pode se tornar um hábito em sua vida diária, porém, é nosso dever frisar que você deve estar pronto para isso.

Desse modo, apresentaremos alguns subsídios que podem lhe ajudar a tornar esta prática tão fundamental em algo corriqueiro e presente em todas as camadas de sua vida.

O que faz com que a reflexão seja algo tão difícil?

Você já se pegou perguntando por que a reflexão é algo tão difícil? Além disso, também devemos refletir sobre por que pensar é algo tão complexo, sobretudo para certas pessoas. Já experienciamos situações que fizeram com que o ato de pensar e refletir fosse muito doloroso.

O que faz com que a reflexão seja algo tão difícil

Esta questão ficará bastante clara se você conversar com pessoas que estão buscando pelo seu desenvolvimento pessoal, sobretudo os adolescentes.

Temos observado que quando somos forçados a pensar, os resultados são diversos.

Além disso, seja uma criança, um adolescente, um adulto ou um idoso, saiba que esses indivíduos podem dizer ou apontar que refletir dói.

Uma certa vez estávamos dando um curso voltado à admissão de funcionários e percebemos uma questão interessante que perpassa por nossa pauta de hoje. Uma das candidatas afirmou que estava com muita dor de cabeça por pensar e refletir sobre as situações ali expostas.

Por que para muitas pessoas refletir é algo custoso?

Embora a situação que mencionamos possa parecer engraçada, ela é muito complexa. Algumas pessoas ficam realmente desesperadas e aflitas ao se depararem com questões que as impulsionam a pensar e refletir antes de agir.

A partir desse exemplo, também podemos notar que houve uma reação fisiológica (a dor de cabeça) ao ter se deparado com tal necessidade. Com isso, podemos notar que, para aquelas pessoas que não estão acostumadas, esse ato é muito doloroso, de fato.

Quando a pessoa desde a infância é incentivada a pensar e refletir antes de agir, este hábito se torna natural. Esse indivíduo cria padrões em seu cérebro durante toda a sua vida e, dessa forma, tem subsídios para que possa tomar decisões que irão lhe beneficiar ou não.

É como se esse sujeito estivesse criando caminhos a serem seguidos durante a sua vida. Contudo, ao se acostumar com esses caminhos, mudar de direção se torna algo muito difícil.

Os malefícios da acomodação

A partir do momento em que nos acostumamos a pensar e agir de uma certa forma, acabamos nos acostumando.

Contudo, esses caminhos se tornam tão cômodos que passamos a argumentar de uma forma muito superficial, uma vez que não sabemos lidar de outra forma ao nos depararmos com questões que exigem uma reflexão mais profunda e crítica.

Os malefícios da acomodação

Nesse sentido, podemos afirmar que se torna difícil lidar com as informações diferentes que chegam até nós todos os dias, uma vez que não sabemos o que fazer com elas.

Faltam bases que desencadeiam o pensamento profundo.

Quando nos acostumamos com os mesmos caminhos, à medida que crescemos e migramos para a fase adulta, esses caminhos vão se tornando mais solidificados, sendo esses a nossa base para que possamos lidar com as situações diárias ao longo da vida.

A ação do pensamento na vida humana

A partir do momento em que nos permitimos pensar e refletir, sobretudo quanto às situações que nos são desconhecidas, abrimos em nosso cérebro mais caminhos. Quando passamos a refletir, conseguimos lidar com situações desconhecidas de uma forma muito mais positiva.

Dessa forma, o ato de pensar é muito importante, pois, a partir do momento em que o fazemos, passamos a criar novos caminhos e, com novos caminhos, passamos a ser expostos a novas possibilidades.

Ao pensar, além de criar novos caminhos para a ação, você traçará novas sinapses. Quando você pensa, está forçando o seu cérebro fisiológico a criar essas sinapses.

E é por esse motivo que muitas pessoas reclamam de dor de cabeça ou de algum tipo de desconforto, pois se trata de uma reação fisiológica. Quando somos expostos ao novo o corpo reage de inúmeras formas: dores no estômago, corpo rígido e tenso, dor de cabeça e outras reações.

As reações do corpo físico às situações cotidianas

As reações do corpo físico são as mais diversas, de modo que, para algumas pessoas, são mais intensas, como mencionamos no parágrafo anterior. E isso acontece com todos nós. Além disso, essas reações se tornam evidentes em todas as áreas da vida humana.

Não são específicas ao contexto pessoal, pois são reverberadas em nossa vida profissional e acadêmica também. Sempre que não temos subsídios para chegarmos a certas respostas ou para que possamos refletir, os nossos corpos reagem.

Os indivíduos que têm muita dificuldade para lidar com esse tipo de situação passam a ser expostos a reações fisiológicas muito fortes.

As reações existem porque nos deparamos com situações com as quais não estamos acostumados e, dessa forma, não sabemos como agir e, por vezes, não sabemos até mesmo o que pensar. Toda vez que precisamos mudar de caminho essas reações podem se evidenciar.

O que acontece quando mudamos de caminho?

Pensemos nessa questão a partir de uma analogia: suponhamos que você esteja acostumado a dirigir em uma certa rota ou, ainda, que dirija apenas em cidades pequenas (ou em uma única cidade pequena). Contudo, por algum motivo, você teve que dirigir na cidade de São Paulo sem GPS.

O que acontece quando mudamos de caminho

Essa situação é bastante diferente daquela habitual.

O GPS, nesse caso, é a sua fonte fundamental de conhecimento e sem acesso a ele, certamente você fica perdido e sem saber por qual caminho seguir.

O mesmo ocorre com a nossa mente: se temos sinapses suficientes em nosso cérebro, conseguimos pensar e chegar ao melhor caminho para que possamos lidar com aquela situação específica.

No entanto, considerando o nosso exemplo, quando nos falta o acesso àquele conhecimento que nos permite ter uma noção mínima da rota a se seguir, acabamos ficando perdidos.

O que gera “dor” ao refletir?

Embora já tenhamos discutido um pouco sobre esta questão, acreditamos que é crucial que nos atentemos um pouco mais nos fatores que podem gerar dor ao pensar.

Sendo assim, a primeira coisa que você deve levar em consideração é que sempre que precisamos pensar em algo sem que tenhamos subsídios mínimos para isso, o processo se torna muito difícil e até mesmo demorado.

Além disso, a cada dia, deparamo-nos com uma quantidade imensa de informações e não temos base nenhuma para que possamos observá-las da maneira apropriada. É nesse sentido que o nosso corpo físico começa a reagir frente ao novo.

Também é pertinente mencionar que durante toda a nossa vida não somos incentivados a pensar e, dessa forma, passamos a agir de forma impulsiva na maioria das vezes, de modo que, quando passamos a refletir e a ter contato com o novo, passamos a ter essa reação de dor.

Contudo, cabe a nós ressaltar que, a fim de que essa dor não ocorra, é essencial que pratiquemos a leitura e a escrita, visto que são essenciais à nossa construção de pensamento.

A importância da leitura e da escrita na construção do pensamento crítico

Quanto mais impulsionados somos à atividade da leitura e da escrita, mais aptos estaremos a pensarmos de forma diferente da usual. Em alguns países, é possível observar que muitas pessoas são impulsionadas a pensar e, dessa forma, são criadas para que tracem novas estratégias a cada dia.

A importância da leitura e da escrita na construção do pensamento crítico

Contudo, embora aqui no Brasil não tenhamos uma cultura de leitura, escrita e mesmo de pensamento crítico-reflexivo muito sólida, estamos trabalhando para que sejamos capazes de suprir essa lacuna.

Nesse cenário, aqui, comumente pessoas são impulsionadas a pensar e criar caminhos novos por situações impostas pelos seus pais e mães ou mesmo pelas condições financeiras.

Em diversas vezes, as pessoas passam por diversas necessidades e adversidades de modo que são forçadas a aprenderem a lidar com essas situações diárias impostas pela vida.

As situações que impulsionam o pensamento crítico

Diversas pessoas sofrem tanto ao ponto de que são forçadas a criarem subsídios a todo o momento em suas mentes para que sejam capazes de sobreviver em uma vida que se torna cada dia mais complexa.

É o sofrimento que impulsiona essas pessoas a traçarem estratégias para que tenham uma vida mais plena e feliz, mesmo diante de tantas adversidades. É apenas dessa forma que esses sujeitos conseguirão superar essa situação que as aflige.

Contudo, é nosso papel frisar que tais pessoas criam novos caminhos porque é a única possibilidade que têm para que possam mudar o curso de suas próprias vidas. Todavia, nem todas as pessoas passam por situações extremas ao ponto de terem que traçar caminhos para a sua própria sobrevivência.

O ato de pensar e refletir se torna bastante doloroso para aquelas que não estão acostumadas. São indivíduos que não são educados para pensar fora de uma caixinha, desta forma, nestas, as reações fisiológicas costumam ser extremas.

De onde vem o pensamento crítico?

Existem pessoas ligadas a uma dada comunidade, isto é, a um dado grupo social, que são expostas a certos tipos de situações que as impulsionam a refletir para que possam garantir os seus próprios direitos.

Além disso, há aquelas comunidades envolvidas de uma forma tão intensa com as atividades intelectuais que pensar de forma crítica se torna algo muito natural.

São pessoas mais próximas da emancipação, uma vez que estão acostumadas a pensar e agir de uma forma que para muitos indivíduos ainda é muito inviável, porque não querem pensar fora da caixa, afinal, pensar fora da caixa pode provocar reações fisiológicas diversas, como as dores que mencionamos.

Com isso, podemos concluir que o hábito de pensar e refletir advém de uma série de lugares e situações, como, por exemplo, da própria criação, das situações extremas impostas pela vida e do amplo contato com as atividades de cunho intelectual.

A busca pelo conhecimento

Uma outra situação que pode nos impulsionar a tornar o hábito do pensamento e da reflexão processos naturais e essenciais em nossa rotina é uma postura pessoal que podemos adotar.

Muitas pessoas buscam pelo conhecimento a cada dia e nunca se contentam com o que já sabem, de modo que sempre estão descobrindo algo novo.

Para isso, é de suma importância que adotemos uma outra postura: precisamos ler um pouco sobre tudo para que sejamos capazes de refletir sobre os mais diversos problemas, fenômenos e situações que nos afetam e que afetam a sociedade nos mais diversos sentidos.

A busca pelo conhecimento

Reflita sobre quem você é, onde está e quer chegar, se está satisfeito com a vida que possui, sobre como funciona sua linha de pensamento, sobre a sua missão e o seu propósito de vida e sobre como se relaciona com as pessoas em sua vida cotidiana.

São essas pequenas reflexões que farão toda a diferença em sua vida.

A importância da busca por respostas para questões existenciais

Embora as questões mencionadas possam parecer muito abstratas, elas são essenciais para que você conheça a si mesmo e para que possa tomar decisões mais assertivas que irão beneficiar todas as camadas de sua vida. Além disso, por vezes, para cada uma dessas questões, você não terá apenas uma resposta.

Há situações que nos acometem dia após dia e que têm algo a nos ensinar. A partir do momento em que tiramos uma lição dessa situação, teremos mais subsídios para a criação de novas sinapses.

Contudo, para isso, é preciso que pensemos sobre os resultados dessa experiência. A capacidade de refletir de forma profunda é refletida no ato de compreender e agradecer.

Há diversas situações que nos obrigam, de certa forma, a pensar, porém, há outras que cabe apenas a nós. O pensamento raso deve ser substituído por aquele significativo e crítico.

e deve ser desenvolvido a cada dia!

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