Conteúdo
- 1 A luta contra a obesidade
- 2 Os efeitos da obesidade
- 3 Os alimentos que produzem energia
- 4 O problema em depositar as expectativas na alimentação
- 5 Trate a obesidade como um problema de saúde
- 6 A ação das células inflamadas no corpo
- 7 As características da obesidade
- 8 Os problemas de uma pessoa com obesidade
- 9 A gravidade em banalizar a obesidade
- 10 A importância da saúde mental
- 11 A obesidade e a saúde mental
Em nosso post de hoje precisamos discutir sobre uma questão importante que, para muitas pessoas, ainda é um tabu. Mas é justamente a falta de reflexão a respeito desse assunto que faz com que muitos dos indivíduos que sofrem com isso não consigam superar esse problema. Essa questão é a obesidade.
Ao conversarmos com rabinos judeus, algumas questões nos chamaram muito a atenção e gostaríamos de compartilhar com você nessa conversa. A partir dessas reflexões, visualizamos que Deus nos coloca diante de algumas situações não para que sejamos punidos, mas para que possamos crescer e aprender com isso.
Além disso, tais conversas também nos ensinaram que, primeiramente, temos que curar as nossas mazelas para que possamos ajudar o próximo. Tudo recai no princípio elementar: amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a ti mesmo. Com isso, hoje iremos discutir sobre algo pelo qual lutamos e que nos motiva a estudar mais a cada dia.
A luta contra a obesidade
Esta é uma questão que nos afeta pessoalmente e é por isso que queremos chamar a sua atenção quanto a isso. Algumas pessoas nascem com o corpo obeso, logo, têm facilidade em ganharem peso. São sujeitos que ganham peso muito rápido e tem como principal desafio aprender a lidar com isso ao longo de toda a vida.
Nesse contexto, como sabemos, o cálculo do IMC é o padrão internacional para avaliar o grau de sobrepeso e obesidade.
Ele é feito por meio da divisão do peso (em kg) pela altura ao quadrado (em metros). Todas as pessoas têm um IMC adequado para que possam viver com qualidade.
Nesse sentido, o desafio é o de buscar pelo equilíbrio. Essa é, na verdade, apenas uma pequena manifestação de como a nossa vida é afetada quando não procuramos por esse equilíbrio. Pensemos um pouco nos efeitos da obesidade.
A OBESIDADE É UM PROBLEMA QUE AFETA, PRINCIPALMENTE, A FORMA COMO NOS RELACIONAMOS COM NÓS MESMOS.
Os efeitos da obesidade
Além disso, o problema interfere na nossa relação com outras pessoas. Também não conseguimos exercer a nossa vida profissional com qualidade ou absorver uma dada questão quando não buscamos por esse equilíbrio, não em relação apenas à obesidade, mas a tudo na vida.
Assim sendo, podemos afirmar que conseguir trabalhar com o nosso peso, é uma forma, também, de buscar equilíbrio em outras esferas da vida. É como se cada coisa em nossa vida estivesse interligada com todas as outras.
Nesse sentido, os aspectos neuroquímicos e fisiológicos ligados à nossa relação com a alimentação devem ser tratados com muita atenção. Por outro lado, o nosso cérebro, ainda hoje, é muito primitivo. É por esse motivo que buscamos, na maioria das vezes, aqueles alimentos capazes de fornecer energia para o nosso corpo.
Os alimentos que produzem energia
Muitas pessoas buscam por aqueles alimentos que produzem ATP para as células, porém eles não são tão saudáveis, pois a sua composição é, basicamente, açúcar e carboidrato. Com isso, queremos apontar os aspectos que nos impulsionam a busca por tais alimentos. É como se eles produzissem uma espécie de conforto na alma.
As sensações são prazerosas, porque, de certa forma, as pessoas se sentem mais acolhidas. Sentem-se, também, mais satisfeitos e felizes.
Contudo, é nosso papel chamar a sua atenção para o fato de que essas sensações são momentâneas.
Com isso, convidamos você a refletir sobre o porquê de você querer se sentir mais acolhido e feliz por meio do consumo de alimentos. A satisfação é sempre momentânea.
O problema em depositar as expectativas na alimentação
Algo negativo em depositar todas as expectativas na alimentação é que passamos a ocultar algum tipo de comportamento que nos afeta, porém, não reconhecemos que estamos utilizando a alimentação como pretexto.
Suponhamos que você esteja num local de trabalho e queira agir de uma certa forma e falar certas coisas ou, ainda, digamos que você está ali porque está sendo obrigado, podendo assim passar a consumir esses alimentos para tentar amenizar a sensação negativa e agoniante. Ingere-se as comidas para que a sensação de frustração seja substituída por aquela que promove o acolhimento.
Entretanto, é de vital importância que fique claro nessa conversa que os pontos que elencamos aqui não são preconceitos, mas sim aspectos que você deve analisar para que possa viver a vida com mais qualidade. Cada corpo é bonito do seu jeito, mas a partir do momento em que a saúde é afetada, devemos repensar as nossas escolhas.
Trate a obesidade como um problema de saúde
Alguns afirmam que as pessoas que combatem a obesidade são preconceituosas, mas, na verdade, debater e refletir sobre isso é uma forma de promover a qualidade de vida. A pessoa que é obesa, ao longo da vida, sobretudo quando não trata o problema com a devida seriedade, vive com as suas células inflamadas.
Alguns dos danos causados pelo sobrepeso podem ser irreversíveis. Uma consequência disso é que, a todo o momento, o corpo desse indivíduo estará em constante alerta.
Além disso, é preciso que entendamos que a obesidade é uma epidemia mundial, de modo que os casos diagnosticados vêm aumentando cada vez mais com o passar dos anos.
Desse modo, esse problema não é algo que pode ser menosprezado, pois afeta toda a qualidade de vida de muitos indivíduos.
Ela é tão ruim quanto as outras doenças crônicas e, na verdade, muitas das vezes, ela pode ser a responsável por desencadear várias dessas doenças. Posto isso, precisamos pensar um pouco na ação das células inflamadas.
A ação das células inflamadas no corpo
A partir do momento em que o nosso corpo vive em constante estado de alerta, isto é, quando as nossas células estão inflamadas, é como se esse corpo, a todo o momento, lutasse para sobreviver. Nesse processo de busca pela homeostase, o indivíduo acaba focando no corpo, mas se esquece das outras partes.
É assim que outras doenças, como diabetes, colesterol e hipertensão, são impulsionadas. Além disso, a própria estrutura óssea pode não ser capaz de suportar esse peso. O sobrepeso aumenta a pressão do corpo sobre as articulações, especialmente nos quadris, joelhos e tornozelos.
O desgaste das articulações é algo comum e que ocorre naturalmente com a idade, entretanto, a obesidade pode fazer com que esse desgaste ocorra de forma mais acelerada e acentuada, podendo causar dores e impossibilitar a realização de simples atividades do dia-a-dia.
Quando alertamos sobre a obesidade, não estamos corroborante com alguma forma de preconceito, mas estamos refletindo sobre os efeitos disso na vida humana como um todo. Também não estamos promovendo aqui uma beleza e uma estética específica.
O nosso papel é de te ajudar a tratar esse problema com a devida seriedade. Estamos no campo da saúde e, dessa forma, a nossa luta é pela promoção da qualidade de vida em uma perspectiva ampla.
As características da obesidade
A obesidade é um problema grave porque se trata de uma doença multifatorial. Assim sendo, é uma doença que perpassa por uma ampla gama de fatores. Eles dizem respeito aos aspectos ambientais, culturais, fisiológicos, físicos, psíquicos e genéticos. É uma doença crônica.
Assim sendo, as doenças desse tipo são caracterizadas dessa forma porque são desenvolvidas de forma lenta, mas têm uma longa duração. Contudo, como doença crônica, a obesidade não é transmissível. Nesse sentido, quando uma pessoa afirma que é obesa, ela está se referindo ao seu estado crônico.
Doenças crônicas são para toda a vida, mas elas podem ficar sob controle. Os indivíduos com esse diagnóstico, caso não se policiem, podem engordar, em uma única semana, de cinco quilos para mais, o que pode prejudicar a sua qualidade de vida.
Os problemas de uma pessoa com obesidade
O principal desafio das pessoas que lidam com esse problema é fazer com que o corpo deixe de ficar em constante estado de alerta. Nesse sentido, cabe a nós fazermos um alerta. As pessoas que engordam um pouco já começam a sentir os efeitos desse ganho de peso em toda a sua vida.
Assim sendo, percebem que a sua qualidade de vida está esvaindo. Além disso, o ânimo dessas pessoas é muito diferente, visto que vivenciam sensações negativas, pois estão frustrados com o peso, mas nada fazem para reverter a situação, visto que o problema não é tratado com seriedade, mas sim banalizado.
Também devemos chamar a atenção para o fato de que essas pessoas sofrem para desempenhar atividades básicas, como vestir uma roupa ou calçar um sapato. São sujeitos que passam a ficar cada vez mais ansiosos e tristes, pois não conseguem falar sobre o problema e expressar os seus sentimentos quanto a situação.
A gravidade em banalizar a obesidade
Como muitas pessoas não tratam a obesidade com a devida seriedade, procuram por outros problemas que poderiam justificar essa tristeza e frustração constantes.
Não são raros os casos de pessoas que acreditam que por terem conhecimento intelectual suficiente e/ou por terem um bom emprego não precisam se adequar a um padrão estético para que sejam ouvidas e respeitadas.
As pessoas que têm essa mentalidade se recusam a acreditar que precisam buscar por um corpo saudável, não para fins estéticos, mas para melhorarem a sua qualidade de vida.
Contudo, depois de muita reflexão e aprendizado, percebemos que não se trata de adequar-se a um padrão imposto pela sociedade, mas sim de se preocupar com a qualidade da vida.
Pois, assim, pode-se, além de viver mais tempo, viver com qualidade. Quando discutimos sobre a vida saudável, é de vital importância que dispensemos nossa atenção para uma questão essencial.
A importância da saúde mental
Quando buscamos pelo corpo saudável, é de suma importância que nos atentemos a uma questão crucial: a saúde mental. Sem que haja um equilíbrio entre corpo e mente, não é possível que possamos viver essa vida com a devida qualidade.
Nesse sentido, convidamos você a refletir sobre os fatores que têm feito com que busque por algum tipo de recompensa na comida, isto é, o que tem feito com que busque pelos alimentos calóricos para suprir algum tipo de sentimento negativo.
Com isso, adentramos em um outro território, mas que está ligado a relação de uma pessoa obesa com a alimentação. Muitos especialistas se questionam sobre a forma como a pessoa obesa come, isto é, sobre o que as motiva a comer de forma desenfreada.
Podemos frisar que essas pessoas não reconhecem que comem muito e, além disso, têm um hábito: o de sempre precisarem mastigar alguma coisa ao longo de todo o dia.
A obesidade e a saúde mental
As pessoas que apresentam predisposição à obesidade querem mastigar a todo o momento, porém, elas não buscam pelos alimentos saudáveis, como é o caso dos legumes e verduras.
Alguns exemplos de alimentos que esses indivíduos buscam a todo o momento são os doces, como sorvetes, bolos, tortas e outros, bem como quaisquer alimentos danosos, como biscoitos, chocolates, bem como pratos de comida generosos.
É isso que faz com que essas pessoas se sintam saciadas. Faz com que se sintam acolhidas de alguma forma. A saúde mental nesse contexto desempenha um papel fundamental, pois, sem o reconhecimento de que esse problema precisa ser tratado, o sujeito passa a sofrer, pois se sentirá sempre ansioso e triste.
O desafio principal aqui é o de aprender a lidar com as sensações e emoções derivadas dessa relação. A obesidade é um problema multifatorial, logo, não pode ser generalizada.
Cada caso é um caso, entretanto, na maior parte das vezes, quando o indivíduo trabalha com a sua saúde mental, prezando pela sua qualidade, a obesidade é tratada com a devida seriedade, logo, ele consegue buscar por esse equilíbrio de uma forma muito mais efetiva.
Uma alternativa é a realização de uma cirurgia bariátrica, porém, só ela, não basta, pois o acompanhamento contínuo junto à equipe multidisciplinar composta por psicólogos e nutricionistas é essencial. O emagrecimento fisiológico é propiciado pela cirurgia, porém, é crucial que haja uma mudança de mentalidade para que o peso seja mantido.