Qual é o maior mal da sociedade? Será que o Ego está atrapalhando a sua vida? O que devemos fazer para evitar isso?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre o grande mal que tem afetado a sociedade, sobretudo os indivíduos que dela fazem parte. Logo, a primeira coisa sobre a qual precisamos chamar a sua atenção é o fato de que embora aqui o tema apareça de forma resumida, em poucas páginas, ele é muito mais complexo e vai além do que será abordado.

Ele é um dos temas mais complexos e essenciais para a sociedade como um todo. E é por esse exato motivo que a sua discussão é extremamente importante. Estamos nos referindo ao ego e aos seus malefícios. É o nosso papel esclarecê-lo. Se partirmos dos escritos da Teologia Judaica, perceberemos que o ego, na verdade, é o grande vilão dos seres humanos.

Contudo, diversas ideologias partem do mesmo princípio. Assim sendo, o ego, por essas teorias, é entendido como um processo no qual o indivíduo se vê como o detentor de qualquer verdade. Esses sujeitos que se deixam levar pelo ego acreditam que a sua verdade está acima de tudo e de todos, inclusive da de Deus, o que é um grande problema.

As consequências do ego

A partir do momento em que um ser humano acredita que não é necessário acreditar no que as outras pessoas têm a dizer faz com que toda a sociedade seja corrompida, pois essa ideia passa a ser disseminada, impactando todas as pessoas.

As consequências do ego

Muitos desses indivíduos entendem que não é necessário reconhecer a presença de Deus, estudar e refletir sobre isso.

A consequência disso é que essas pessoas se colocam em um patamar tão elevado que não se permitem acreditar em qualquer ser humano. São indivíduos que se acham maiores que todos os demais.

Sendo assim, adentramos em um território conflituoso, pois há uma dualidade entre o ego e a própria consciência.

O que os sujeitos com o ego inflamado não percebem é que não são nada, mas acreditam que são superiores às outras pessoas. Ao mesmo tempo em que acreditam ser donas da verdade e o centro das atenções, na verdade, acabam passando despercebidas na sociedade.

O centro das atenções

As pessoas que buscam ser o centro das atenções de tudo e de todos recaem em um território muito arenoso, pois acabam afastando as pessoas com as quais poderia ter relações saudáveis.

Além disso, são indivíduos que acreditam que são conscientes e capazes de entenderem tudo e de saberem mais do que qualquer outra pessoa. Dessa forma, em virtude dessa postura, acabam se colocando acima de tudo e de todos, isto é, como pessoas superiores. Por outro lado, há que se mencionar que são sujeitos repletos de lacunas.

Posto isso, é importante destacar aqui que todos nós somos insuficientes, pois, diante de um vírus ou mesmo de uma doença, por exemplo, não somos nada. Perante à própria morte, também não há nada que possamos fazer.

Sendo assim, recentemente lemos um livro em que foi questionado a um sábio o seguinte: qual é o grande mal da sociedade? Ele apontou que o ego é o nosso grande vilão.

O ego como vilão

Embora seja senso comum a ideia de que todos nós vamos morrer um dia, a grande maioria dos indivíduos não se prepara para isso. O ego inflamado faz com que essas pessoas ajam como se esta realidade nunca fosse chegar.

Esta leitura nos fez refletir muito sobre a ação do ego.

A partir do momento em que achamos que somos os únicos capazes de explicarmos uma dada realidade, que a nossa verdade é a única que existe, significa que estamos deixando que o ego nos domine.

Isso nos impede de tentar aprender e compreender diversas questões. A própria ciência nos mostra que o conhecimento não é absoluto, porque ela não tem um fim. Não existe uma verdade absoluta, pois o conhecimento é reconstruído a cada dia, em todas as áreas. Entretanto, muitas pessoas se recusam a aceitar este fato.

O ego impede que as pessoas vejam as questões de forma clara, pois não enxergam que nós somos humanos, logo, somos limitados, visto que toda a construção do pensamento, do corpo, da cultura e até mesmo de um idioma possui uma série de limitações. Somos por natureza pessoas limitadas.

As limitações do ser humano

Por mais que busquemos pela nossa emancipação e que nos preparemos para sanar essas limitações, elas nos afetam. Além disso, por mais que estudemos, diariamente, sobre a sociedade e as suas camadas, não é possível que tenhamos respostas para todos os fenômenos que as afetam.

As limitações do ser humano

É impossível que saibamos de tudo o que aconteceu porque não vivenciamos essa dada questão. Contudo, as pessoas com o ego inflamado não se atêm a essa questão.

Nos dias de hoje, muitos indivíduos têm começado a questionar a construção da história, sobretudo aquelas narrativas contadas popularmente.

No entanto, devemos chamar a sua atenção para o fato de que a história é contada por humanos, sobretudo por aqueles que venceram. Nesse sentido, o ponto de vista expresso sobre cada momento da história não é neutro, mas direcionado por um grupo social específico (o vencedor, sobretudo).

Como o ego pode atrapalhar a vida das pessoas?

O ego pode atrapalhar a vida de uma pessoa como um todo, a começar pela dificuldade ou insuficiência em se autoconhecer. Sem o autoconhecimento, o indivíduo não é capaz de conhecer o seu meio, bem como as pessoas que convivem nos espaços que frequenta.

Também há dificuldades para se tomar decisões de um modo claro e de criar uma base real para a felicidade. O sujeito sempre terá resquícios de felicidade, mas nunca vivenciará algo real. Isso pode ocorrer quando a pessoa apresenta um ego grande demais, o que às vezes a atrapalha e a impede de reconhecer suas próprias limitações.

Por que não conseguimos reconhecer nossas limitações?

Quando o ego fica grande demais, não somos capazes de reconhecermos nossas limitações. Às vezes o ego é tão grande que as limitações são escondidas e, na maioria das vezes, passamos a julgar aqueles que, na verdade, carregam as suas próprias limitações.

Esta postura é muito comum de ser notada nas pessoas religiosas. Certa vez, estávamos em um culto no qual o pastor pregava que muitos se sentem perfeitos por estarem “próximos de Deus”.

Entretanto, a queda dessas pessoas é ainda mais frequente e grandiosa, pois querem se comparar a Deus, bem como testam o seu poder a todo momento. São pessoas que passam a julgar o próximo como se fossem o próprio Deus, sendo esse um grande erro. Essa nada mais é do que a ação do próprio ego, pois passam toda a vida julgando o próximo e não reconhecem as suas próprias limitações.

Permita-se aprender

Muitas pessoas acreditam que possuem o know-how sobre tudo e todos e, assim, passam a agir como se possuíssem as respostas para tudo. Contudo, não param para pensar a respeito da sua própria insuficiência, porque não se sentem dessa forma.

Talvez seja esse o motivo pelo qual Jesus tenha se preocupado tanto com os problemas que envolvem julgar as outras pessoas a todo momento. Por meio dos seus sermões, ele defendeu que não devemos julgar para que não sejamos julgados, pois, à medida em que julgamos, isso será experienciado por nós na mesma intensidade.

Permita-se aprender

Posto isso, é fundamental que passemos a nos preocupar mais com as nossas próprias vidas para que não passemos a nos achar no direito de julgar tais pessoas.

Esse é, na verdade, um dos grandes caminhos que permitem que trabalhemos com o nosso ego dia após dia, contudo, não é um exercício fácil, pois, para trabalharmos essa questão do julgamento, precisamos olhar para nós mesmos e questionar nossos pensamentos e atitudes.

A importância do reconhecimento da limitação

A melhor forma de trabalharmos com o nosso ego é reconhecer que possuímos uma série de limitações. Além disso, é fundamental que tenhamos a mente aberta, pois, dessa forma, permitimo-nos conhecer cada vez mais as pessoas ao nosso entorno sem julgamentos e, assim, compreendemos a própria sociedade e o meio no qual habitamos.

Também é um exercício que permite que nos entendamos a nós mesmos, a fim de que trabalhemos com os elementos que nos limitam de alguma forma. Nesse sentido, é essencial que, a cada dia, procuremos saber um pouco mais sobre as coisas, especialmente sobre aquilo que “dominamos”.

É primordial darmos menos palpites sobre aquilo que não conhecemos e que não temos base alguma para que possamos argumentar. Procure estudar mais sobre essas coisas. Os seres humanos que estudam sobre aquilo que reconhecem que não sabem e precisam, suprem tal lacuna.

Por que as pessoas não têm paciência para aprender?

Muitas pessoas afirmam que não têm “saco para aprender” e que não querem mais ocupar a posição de “aluno”. E esse é o grande problema que tem afetado cada vez mais os nossos estudiosos.

Por que as pessoas não têm paciência para aprender

Eles se tornam tão renomados em um dado campo que passam a acreditar que não precisam se atualizar ou mesmo estudar sobre essa linha de pesquisa porque já “sabem tudo”. É esse o nosso grande engano.

O conhecimento, como afirmamos, não irá se esgotar nunca, logo, é preciso que busquemos por essas informações atualizadas todos os dias.

Os grandes filósofos da história da humanidade já apontavam as falhas nesse pensamento: “só sei que nada sei”, uma frase milenar, adequa-se muito bem a nossa sociedade, mesmo depois de muito tempo.

Quanto mais estudamos, menos sabemos e mais temos que aprender.

O conhecimento é algo contínuo

Quanto mais estudamos, mais percebemos que temos muito o que aprender a cada dia. Há muitas lacunas que o próprio conhecimento disponível ainda não supriu, logo, nós também não podemos nos dar por vencidos.

A partir do momento em que passamos a dedicar uma parte de nosso tempo ao estudo, a busca pelo conhecimento, a nossa própria mentalidade é modificada, pois reconhecemos que temos muito para aprender.

O conhecimento é algo contínuoPor isso, afirmamos que o verdadeiro cientista, aquele realmente engajado com a sua pesquisa, é aquele que consegue trabalhar com o seu ego, uma vez que irá reconhecer que há muito o que ser aprendido e divulgado para aqueles que necessitam desse conhecimento, a sociedade laica.

Assim sendo, devemos entender que existem diversas verdades, proposições, soluções e percepções, mas nenhuma delas é absoluta, ou única. O mundo muda a todo momento, logo, sempre terá algo que precisa ser descoberto e divulgado. O mesmo em relação a vida humana.

As mudanças na vida de ser humano

Nós não somos os mesmos de anos atrás. Na verdade, não somos os mesmos de minutos atrás. O mesmo vale para as nossas relações, escolhas, decisões e pontos de vista. A cada dia eles são modificados. Todos nós mudamos de nível.

Alguns conseguem evoluir e viver cada fase da vida de uma maneira muito positiva e coerente. Outros, por sua vez, acabam se estagnando, sendo incapazes, portanto, de evoluir. E muitas pessoas ainda acabam retrocedendo, sobretudo aquelas que não são capazes de refletir sobre si mesmas, isto é, aquelas que possuem o ego inflamado.

Todos nós corremos esse risco, mas a forma como lidamos com esse ego é muito decisiva para o nosso próprio sucesso pessoal. Toda e qualquer mudança perpassa pelo nosso ego. Cada um de nós temos a nossa própria história e esta deve ser respeitada.

Aqueles que acreditam que não precisam mudar em nenhum sentido de suas vidas são os que mais correm risco de permanecerem estáticos. Não são capazes de evoluir, uma vez que não reconhecem que precisam aprender cada vez mais, sobretudo em relação àquilo que, em tese, já “sabem muito”.

O ego precisa ser reduzido para que o indivíduo seja capaz de permitir que a razão domine a sua vida por inteiro. Com isso, retornamos à importância do conhecimento sobre si. O autoconhecimento, para qualquer pessoa, apenas pode ser trabalhado quando ela está disposta a aprender.

A fim de que sejamos capazes de ter relações cada vez mais humanas, o trabalho diário com o ego também é primordial. Nesse sentido, é preciso que cada um de nós entendamos que não somos os donos de qualquer “verdade”.

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