Em nosso post de hoje iremos discutir sobre uma questão que pode vir a afetar a vida de qualquer pessoa que é vítima ou convive com o sentimento de inveja.
A inveja é um sentimento muito comum e que pode ser experienciado por muitas pessoas ao decorrer de suas vidas, entretanto, sabemos que esse sentimento não é considerado bom, pois pode gerar diversas consequências, como angústia e tristeza.
Outra consequência da inveja também pode aparecer em forma de competitividade, entretanto, do tipo danoso. Nesse contexto, tanto a inveja quanto a competitividade influenciam as nossas vidas de forma muito negativa e, por seu foco estar sempre nos outros, nos impede de realizar e alcançar muitas coisas.
Por isso, hoje, queremos te ajudar a entender um pouco mais sobre a pessoa invejosa e como esses sentimentos podem aparecer e interferir no contexto acadêmico e em nossas vidas como um todo.
A inveja e a competitividade
Se você está aqui certamente está buscando por meios de se tornar uma pessoa melhor e crescer como indivíduo. Dito isso, hoje iremos esclarecer uma dúvida. Como a inveja e a competitividade afeta a vida de uma pessoa no contexto acadêmico?
A fim de que essa questão seja respondida de maneira precisa, acreditamos que deve ficar claro o que são a inveja e a competitividade antes que pensemos como essas se manifestam no contexto acadêmico.
Nesse contexto, antes de qualquer coisa, devemos destacar também que embora tenhamos separado o contexto acadêmico para pensarmos nesses dois problemas, não é apenas nesse espaço que a inveja e a competitividade são imperantes.
Em todo e qualquer espaço onde há relações humanas, há esse problema, seja em casa (na família, entre irmãos), seja entre grupos sociais, tais conflitos existem e geram desconfortos.
A inveja está em todo e qualquer lugar
Como mencionamos, em qualquer espaço no qual há relações humanas, a inveja pode se manifestar. Esse é um grande mal que acompanha o ser humano ao longo de toda a história da humanidade, pois desde a Bíblia, sobretudo com Caim e Abel, visualizamos este mal.
Somos apresentados a inveja entre irmãos já no contexto bíblico. Nesse sentido, não é errado afirmar que grande parte de toda a humanidade sofre com esse sentimento. Ele gera uma ampla gama de consequências negativas, porém, hoje, o nosso interesse é o de entender o porquê que as pessoas são levadas a ter inveja.
Partiremos de uma experiência que tivemos essa semana para iniciarmos essa discussão: essa semana assistimos a um vídeo em que o expositor afirmava que “quem é feliz não enche o saco de ninguém”. Posto isso, podemos nos basear nesse princípio para iniciarmos a nossa conversa de hoje.
As diferenças entre uma pessoa feliz e uma pessoa invejosa
A partir da experiência mencionada acima, pensemos. Se você é uma pessoa feliz, a sua preocupação reside na necessidade de manter essa felicidade, logo, você é uma pessoa que se importa com questões que estão voltadas para você mesmo.
Desse modo, se você está preocupado com o seu crescimento pessoal e com o equilíbrio dos inúmeros aspectos de sua vida, com a sua família, com os seus relacionamentos pessoais e interpessoais e com o seu crescimento profissional, não sobra muito tempo para que você possa pensar em outras pessoas e, sobretudo, julgá-las.
Com isso, devemos pensar em quem são as pessoas que têm tempo para pensar sobre os outros e para julgá-los. As pessoas que possuem muito tempo vago e utilizam desse tempo para pensar a respeito e julgar o outro são, geralmente, aquelas que possuem alma invejosa, por serem incapazes nos mais diversos sentidos.
São pessoas incapazes de olhar para si mesmas de acordo com o seu contexto e a sua realidade, o que faz com que aquilo que pertence ao outro seja sempre mais interessante, de modo que vão sempre querer as coisas do outro para si.
Ou seja, elas não ocupam seu tempo tentando conquistar as suas próprias coisas, pois elas estão mais preocupadas em desejar o que é do outro. Essas pessoas, na verdade, são uma alma digna de pena.
O que configura a “alma invejosa”?
Considerando os aspectos expostos anteriormente, as pessoas com “alma invejosa” são aquelas que a todo o momento estão procurando por coisas de outras pessoas. Toda a sua atenção se concentra em querer para si aquilo que o outro tem.
Invejam a condição financeira de uma pessoa, a sua produção acadêmica e o título do outro, buscam derrubar esse outro, querem o marido/esposa do outro, enfim, sempre querem o que pertence ao outro.
Nunca aceitam o que possuem e sempre as veem como algo ruim. São pessoas que não se ocupam em conquistar as suas próprias coisas, pois o que pertence ao outro é sempre mais interessante e invejável.
Todo o tempo que possui é dispensado a suspirar, desejar e até mesmo criticar o que é do outro (uma vez que deseja para si e, por vezes, não pode obter). Nesse sentido, com base nesses exemplos, é possível que percebamos que a pessoa invejosa é, antes de mais nada, incapaz. Manter isso em mente muda, inclusive, os nossos sentimentos quanto a essa pessoa.
Os sentimentos quanto a pessoa invejosa
Quando tomamos consciência de que quando uma pessoa age por inveja esta, na verdade, acaba causando mal a si mesma, a forma como percebemos essa pessoa muda. Vemos que são pessoas que passam tanto tempo querendo as coisas de outras pessoas que jamais alcançarão a felicidade, pois como a todo o momento estão causando mal às outras pessoas, esquecem de cuidar daquilo que as pertence.
Isso faz com que elas acabem desperdiçando o seu tempo e, de um modo geral, as suas vidas, desejando algo que, na verdade, as impede de evoluir e buscar a sua própria felicidade.
Assim sendo, ao invés de olharmos para essa pessoa com raiva e até mesmo com ódio, passamos a ter pena, pois se trata de almas corrompidas.
A inveja compromete nossas vidas
Entendemos que a nossa vida tem uma linha muito bem definida: há um começo, meio e fim. Fisiologicamente, nascemos, crescemos e reproduzimos, e, ao término dessas fases, começamos a nos preparar para morrer.
É esse o ciclo da vida e ele é rápido
O tempo que possuímos nesse mundo para que possamos fazer as nossas coisas é fisiológico. Assim sendo, toda vez que perdemos tempo pensando ou querendo as coisas dos outros, estamos comprometendo o tempo que ainda possuímos, a capacidade que temos de ir em busca de tudo aquilo que queremos e que poderíamos conquistar e, de uma forma geral, toda a nossa vida.
A inveja como inibidora da ação
Toda vez que alguém pensa ou deseja apenas aquilo que é do outro, esta pessoa abre mão de sua própria vida. São pessoas que não têm a capacidade de viver a vida de uma maneira mais leve e feliz.
Elas não querem ter essa capacidade. Não focam a sua energia em si mesmo, pois não querem conquistar as suas próprias coisas, visto que aquilo que pertence ao outro sempre será mais desejado.
Assim sendo, transformam essa capacidade de agir para conquistar as suas coisas em incapacidade. São pessoas que se fazem de vítimas o tempo todo, bem como as suas vidas são marcadas pelo fracasso, uma vez que não estão dispostas a buscar por aquilo que lhes pertence, de fato.
Assim, como essas pessoas nada conquistam, a todo o momento ficam com inveja das pessoas que conquistam os seus objetivos, que produzem e que se destacam nos mais diversos contextos, desde o pessoal até o profissional-acadêmico.
A inveja e a competitividade danosa
Essa postura invejosa sobre a qual estamos conversando, em muitas das vezes, gera uma competitividade muito danosa. Aqueles que se deixam levar por esse tipo de competitividade são sujeitos invejosos que a todo o momento irão buscar por formas de “puxar o tapete” daqueles que lutam para conquistar as suas próprias coisas.
No ambiente acadêmico, por exemplo, são pessoas que conseguem roubar os resultados de uma pesquisa (tomam para si e não atribuem nenhum crédito ao detentor original da ideia).
No âmbito pessoal, podem roubar o marido/esposa de alguém. A pessoa, então, adentra em um ciclo vicioso. Mantendo isso em mente, é de suma importância que reflitamos sobre como podemos evitar a inveja e a competitividade danosa.
Também queremos ajudar você a se proteger dessas pessoas que só causam mal. Infelizmente, há uma quantidade muito grande de pessoas que perdem o seu tempo com isso. Sendo assim, a primeira coisa a se fazer é de blindar de inúmeras formas.
Como se blindar contra o mal dessas pessoas?
É de suma importância que você se blinde emocionalmente e espiritualmente para que não deixe que essas pessoas te impeçam de alcançar os seus objetivos. É apenas por meio da felicidade que conseguimos nos blindar de todo esse mal.
Pessoas felizes não se preocupam com essas atitudes. Por isso, para que você consiga se blindar é essencial que você foque toda a sua atenção em tentar alcançar a plenitude e a felicidade.
Na academia, você pode se blindar focando em produzir e divulgar os resultados do seu estudo a todo o momento. A sua mente estará ocupada com aquilo que realmente importa, que é o de consolidar o seu nome na academia, ter os seus materiais lidos e citados, ser reconhecido.
No trabalho, busque sempre aprimorar as suas competências e habilidades para que a sua prática diária seja a melhor, pois, sem dúvida, será reconhecido por quem realmente importa e conseguirá se blindar das pessoas que só desejam o seu mal.
Preocupe-se com quem realmente importa
O principal desafio é focar naquilo que realmente importa para você e que fará com que alcance os seus objetivos e metas. Isso é essencial para que quando essa pessoa venha a tentar atingir você para que não alcance os seus objetivos, tenha a sabedoria necessária para que isso não lhe afete de nenhuma forma.
Além disso, há certas situações na vida que precisamos, de alguma maneira, vivenciar, pois é apenas dessa maneira que conseguimos aprender e impedir que isso nos afete em outro momento de nossas vidas.
A inveja existe e está nos mais diversos contextos, porém, a forma como você irá lidar com ela será muito decisiva.
As escolhas da vida
Há muitas pessoas que se colocam no lugar de vítimas e deixam de viver as suas vidas. Deixam de explorar toda a sua capacidade e de investir o seu tempo em coisas que importam porque têm inveja do outro.
Entretanto, ninguém as obriga a agir dessa forma. Ser ou não uma pessoa invejosa é uma questão de escolha. Temos autonomia para escolher viver uma vida plena e leve ou uma vida cujo único objetivo é o de julgar as pessoas e desejar tudo aquilo que possuem ou que estão lutando para conquistar.
Nesse contexto, quando uma pessoa possui inveja, sem dúvidas é porque ela provavelmente não busca investir o seu tempo no que é necessário para conquistar seus próprios objetivos. Pois se ela quisesse, com certeza não passaria todo o tempo de sua rotina invejando aquilo que pertence a outra pessoa.
Assim, quando falamos em conquistar aquilo que queremos, independente do que seja, na maior parte das vezes, implica a abnegação de uma série de coisas. Se o que você busca é sucesso no trabalho, muito provavelmente terá que se abdicar de horas de folga em um final de semana, feriado e afins.
São horas e horas que você deverá utilizar se dedicando e se aprimorando para alcançar aquilo que deseja. Logo, para que não nos tornemos pessoas invejosas, é preciso que estejamos cientes de nossas ações, de nossas escolhas, pois, na vida, colhemos tudo aquilo que plantamos.
Desse modo, se você é alguém que busca se aprimorar, que se dedica e que tenta crescer, mais para frente você conseguirá colher os frutos desses esforços e se tornará uma pessoa muito mais feliz.