O Humano consegue suportar a ideia da inexistência de Deus? Quando essa ideia surgiu?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre uma questão que é de suma importância para entendermos um pouco mais os fatores que levam uma pessoa a acreditar em Deus e em seu poder, e sobre aquelas que não acreditam em tal magnitude.

No caso do segundo perfil de pessoas, ao longo desta discussão, temos como intuito esclarecer se elas conseguem, de fato, lidar com as consequências postas aos sujeitos que não acreditam, pois, como sempre apontamos, os indivíduos que têm fé em Deus passam a viver uma vida mais plena e feliz.

Nesse sentido, é com essas variáveis que iremos trabalhar hoje. Dito isso, ao longo desta conversa, iremos apresentar algumas das razões que fazem com que não sejamos capazes de suportar a inexistência de Deus. É fundamental que pensemos em que momento o ser humano passou a ter uma mentalidade tão frágil.

A influência da doutrina cristã na ciência

Esta reflexão tem como objetivo discutir sobre a lógica inerente à própria criação do mundo e da realidade como um todo.

A primeira coisa que deve ficar clara é que desde a Escolástica, período da Filosofia Medieval, o processo de produção do conhecimento, isto é, toda a produção do saber, tem atribuído forma à essa realidade que conhecemos e, que é fortemente dominada pelos valores e pela doutrina cristã.

Logo, vivemos em uma sociedade que é totalmente influenciada pelo contexto cristão, em que os europeus foram um dos principais influenciadores da construção dessa mentalidade cristã.

A mentalidade do Brasil

Em virtude das influências cristãs que mencionamos, o Brasil foi caracterizado de uma certa forma. Além disso, o contexto das guerras protagonizadas pelos gregos e romanos também influenciou a lógica de nosso país.

A mentalidade do Brasil

Todavia, deve ficar claro que, quando discutimos sobre a nossa sociedade, trata-se de um recorte de todo um mundo que nunca parou.

Foi à medida em que todos esses processos históricos aconteceram que a sociedade brasileira foi bebendo de fontes diversas.

Por exemplo, nesse mesmo período, países como a China e o Japão vivenciavam outros tipos de relações. Em relação ao campo religioso, o nosso país não foi tão influenciado por tais países.

Contudo, historicamente, todo o processo de construção do conhecimento foi muito influenciado pela lógica da igreja, pois esta monopolizou o poder por muitos anos. Assim sendo, a produção do conhecimento seguia o viés da teologia.

A influência da igreja na produção do conhecimento

A teologia influenciou tanto a construção do conhecimento que as primeiras instituições de ensino eram religiosas. Nesse sentido, as questões religiosas e mitológicas influenciaram o processo de construção do conhecimento como um todo. Todavia, o Iluminismo mudou um pouco essa lógica.

A influência da igreja na produção do conhecimento

Acreditava-se que Deus orientava e direcionava o conhecimento produzido. Contudo, com a corrente do Iluminismo, abriu-se espaço para que o ser humano passasse a se ver como o centro do universo.

Assim sendo, com a introdução do Iluminismo na mentalidade da sociedade, a lógica era a de que o indivíduo era o centro de todas as coisas. Como ele foi colocado no centro de tudo, a busca pelo conhecimento foi influenciada por esta lógica.

O conhecimento, portanto, passou a ser produzido das mais diversas formas. Surgiram, então, diversas linhas de raciocínio, como é o caso do empirismo, do racionalismo e muitas outras tendências filosóficas.

O ser humano como centro

A partir do momento em que o ser humano se colocou dessa forma, isto é, como o centro de todas as coisas, Deus, de maneira gradativa, começou a ser colocado cada vez mais de lado.

Isso fez com que muitos pesquisadores, pensadores e filósofos passassem a desvalorizar a ideia de Deus, dizendo, por exemplo, que Deus não existia ou, ainda, que Deus havia morrido ou que a instituição estava morta.

Deus, portanto, passou a ser visto como algo à parte. A Teologia foi muito influenciada, pois, com tais linhas de pensamento, houveram algumas rupturas.

Dessa forma, após a Reforma Protestante, tais rupturas ficaram ainda mais evidentes. Novas igrejas começaram a se formar a partir desse momento e diversos cultos e formatos de construção de conhecimento religioso começaram a surgir.

Uma das consequências desse processo foi o fato de que esses diversos formatos de conhecimentos passaram a se encontrar quase que em um confronto com certos aspectos da ciência. Nesse contexto, pensemos um pouco mais sobre as consequências do antropocentrismo na ciência.

Consequências do antropocentrismo humano

É fato que quando o ser humano se coloca como centro do universo, todos os campos que dão forma à vida humana são afetados por esta tendência. Entretanto, as preocupações ligadas à Teologia não se esgotam, pois é algo inerente à essência humana.

Nós somos manifestações do Divino, porém, aqui, recaímos em um campo arenoso, logo, devemos discutir com cuidado sobre essas questões. Ou seja, o que deve ficar claro aqui é que adentramos em uma esfera em que o indivíduo se desvincula do plano divino.

O processo não é totalmente uma ruptura, mas é semelhante a isto. Assim, uma consequência do antropocentrismo é a classificação do que é o conhecimento inerente ao campo da religião e aquele caracterizado como científico, surgindo, dessa relação, os diversos conflitos.

Há também, com isso, muitas pesquisas, posicionamentos, temáticas, linhas de pesquisa, bem como as próprias tecnologias, sendo produzidos e disseminados a todo tempo.

A evolução da humanidade e as suas consequências

À medida em que a sociedade vai se modernizando, as pessoas são afetadas e, com isso, surgem os mais diversos conflitos e até mesmo guerras. Não são raras, por exemplo, as guerras religiosas entre povos com posicionamentos distintos.

Embora haja aquelas guerras grandiosas e televisionadas, há, também, aquelas, em tese, menores e internas, típicas ao nosso contexto, mas que produzem consequências danosas.

É o caso dos católicos que brigam com outros tipos de religiões cristãs, como a protestante e o espiritismo (e vice-versa). Nessa guerra interna, há uma série de preconceitos disseminados entre os diferentes líderes religiosos.

Todavia, agora nos deparamos com uma nova vertente. Ela nos conduz a refletir sobre uma questão essencial: até que ponto somos capazes de suportar o nosso individualismo? Isso nos direciona a um tipo de comportamento: a supremacia do conhecimento.

A supremacia do indivíduo

Este tipo de tendência entende o indivíduo como o centro do universo, como o supremo no processo de construção do conhecimento. As pessoas que não acreditam em nada ou, ainda, que acreditam desacreditando, são as mais afetadas.

São sujeitos que vivem um grande vazio existencial. Esses indivíduos desenvolvem diversos problemas que afetam a sua saúde mental, e muitos deles acabam se suicidando. Os números são muito alarmantes em relação aos índices de depressão e ansiedade.

Esta questão nos redimensiona para uma reflexão essencial: até que ponto somos capazes de suportar esse vazio e vivermos sem acreditar em nada? Estamos nos referindo às pessoas que não são capazes de entender a ótica divina e, com isso, a magnitude do seu poder, o que gera tristeza e frustração.

Como a ciência tem lidado com esta questão?

Algumas áreas da ciência, como, por exemplo, a Psicologia e Psiquiatria Positiva e a própria Antropologia, têm investigado com afinco sobre qual é o papel da divindade no corpo humano, uma vez que esta falta de crença afeta, sobretudo, a saúde mental de um indivíduo.

Há uma ampla gama de áreas que têm estudado com atenção a temática da Metafísica. Além disso, diversos grupos de cientistas têm se reunido em todo o globo, tendo, como objetivo, a discussão sobre a existência de Deus e como esta crença afeta a vida das pessoas nos mais diversos contextos.

No entanto, essas pesquisas se esbarram em uma limitação: embora estudos que pensem nessas questões sejam importantes, nunca será possível definir de uma maneira rígida o que é Deus. A sua grandeza não pode ser explicada. Deus simplesmente é.

O papel da ciência em explicar o divino

Embora esta tarefa seja muito complexa, os mais diversos estudiosos têm investigado a influência do divino na vida humana. As ordenações sociais, a microbiologia, a neurociência, enfim, todas as áreas que discutem sobre a vida e as relações sociais, têm se debruçado nessas questões.

O papel da ciência em explicar o divino

A organização de uma sociedade, portanto, tem sido analisada do ponto de vista do divino, isto é, segundo a sua lógica.

São áreas e pesquisadores que têm tentado entender os planos de Deus para que o ser humano seja capaz de evoluir e, com isso, viver uma vida muito mais plena e feliz.

São conhecimentos que nos fornecem subsídios para que alcancemos nossa emancipação em todos os sentidos. Dessa forma, uma consequência positiva é que o nosso intelecto começa a ser expandido. É como se o nosso cérebro criasse uma neuroplasticidade que permitisse que alçássemos a nossa evolução.

Planos de Deus

A partir do momento em que começamos a investigar a ciência e as ordenações sociais, como, por exemplo, a microbiologia, a neurociência, a continuação da vida e a organização social.

A partir de uma ótica divina, tentando compreender os planos de Deus para nossa evolução e emancipação intelectual, o cérebro é expandido por meio da neuroplasticidade e o ser humano consegue enxergar de forma mais profunda os aspectos que afetam sua vida diária.

Os pontos que antes não estavam claros e que não poderiam ser compreendidos, passam a ser vislumbrados de uma forma muito mais efetiva.

Nesse sentido, a ideologia do ser humano como o centro de tudo tem se mostrado cada vez mais como falha, uma vez que não conseguimos ter o mínimo controle da vida e, dessa forma, aparecem lacunas que são difíceis de serem preenchidas.

Planos de Deus

Há, claro, uma série de cientistas que neste momento têm investigado formas que permitam a manutenção da vida, pois a preocupação é que as pessoas sejam capazes de viver o máximo possível.

Na verdade, esse tipo de reflexão é muito importante e não deve ser deixada de lado, pois tudo existe sob a tutela divina, e se existem pessoas preocupadas com essa questão é porque Deus está permitindo e tem algo a nos ensinar por meio disso.

Tudo existe sob a permissão de Deus

Alertamos para o fato de que o divino não deve ser deixado de lado pela ciência porque tudo na vida existe apenas sob a permissão de Deus. Nesse sentido, podemos afirmar que tudo aquilo que existe está sob a tutela e controle de Deus.

Assim sendo, se existem pessoas que se debruçam em certos tipos de reflexões e têm esses assuntos como preocupações, é porque o próprio Deus permitiu. Dessa forma, esses assuntos têm muito a nos ensinar, porém, é preciso que estejamos prontos para absorver todo esse saber, sendo que este não pode ignorar o plano divino.

Tudo existe sob a permissão de Deus

A união entre religiosidade e ciência é urgente e essencial.

Nesse contexto, vivenciamos e sempre iremos vivenciar uma questão da qual não conseguimos nos desvencilhar:

A insuficiência humana. Esta se dá em virtude da grandiosidade de Deus.

A FIM DE QUE POSSAMOS VIVER COM MAIS QUALIDADE DE VIDA, É ESSENCIAL QUE INTRODUZAMOS O PLANO DIVINO EM NOSSAS VIDAS COTIDIANAS!

De que forma podemos lidar com a insuficiência em nossas vidas diárias?

Algumas áreas do conhecimento têm sido bastante influenciadas por esses interesses, como é o caso da Psicologia e Psiquiatria Positiva, bem como da Neurociência, da Antropologia e de todas as áreas que, nesse momento, começam a aceitar que a falta da crença em Deus afeta e muito a saúde mental e física do ser humano.

Todavia, sempre que falamos em religiosidade, recaímos em um território polêmico. Isto se dá porque a maior parte de nós, enquanto crianças, fomos criados sob a égide da igreja católica ou, ainda, da protestante.

Nesse sentido, tem havido uma série de contradições sobre o que é a religião para essas pessoas e como esta tem sido manifestada. Os conflitos nascem porque muitas delas não são capazes de compreender a grandiosidade de Deus.

Por isso é importante ressaltar que é a partir do momento em que olhamos para Deus em seu sentido máximo, considerando toda a sua grandiosidade, e tentamos alcançá-lo, que temos um esclarecimento e uma razão muito maior em nossa elevação mental e espiritual.

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