O que você deseja para seu filho? Como você educa seu filho?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre a educação, mas não sobre qualquer educação. Hoje iremos debater sobre os cuidados que devem ser tomados por todos aqueles que criam seus filhos.

Há uma série de desafios que se manifestam durante esse processo. E iremos esclarecer quais são os desafios e os cuidados mais recorrentes na educação de toda e qualquer criança.

Contudo, quando se discute sobre educação, aqui, no caso, direcionada a um público específico (crianças e adolescentes), é preciso que nos atentemos aos desejos dos pais e mães para com os seus filhos, uma vez que esses desejos são refletidos de uma forma ou outra na educação dos seus filhos.

Nesse sentido, a partir do exposto nesta introdução, iremos ajudar você, pai, mãe ou responsável por uma criança e/ou adolescente, que tem o objetivo de criá-los com todo o cuidado necessário, a compreender como esses sujeitos podem ser influenciados por todos que os criam e como isso pode afetar a sua formação, seja de maneira positiva ou negativa.

Aspectos gerais sobre a preparação dos filhos

Ao longo de nossa conversa, temos como intuito apresentar alguns pontos que podem lhe ajudar a se preparar melhor para educar os seus filhos. A primeira coisa sobre a qual é preciso reiterar é que há uma natureza inerente ao ser humano relacionada ao desejo de ter filhos.

Aspectos gerais sobre a preparação dos filhos

O objetivo por trás desse desejo é garantir a continuidade da espécie.

Nesse contexto, não é à toa que existe um amplo mercado que vende sêmen e que muitas pessoas têm procurado por certos tratamentos e procedimentos para que possam realizar esse desejo de ter filhos, como a reprodução medicamente assistida.

Contudo, embora existam duas razões que impulsionam o desejo, sendo elas de ordem psicológica e fisiológica, hoje, o nosso interesse é o de discutir sobre o ato de educar os filhos.

Reflita!

A partir do momento em que uma criança nasce, os pais passam a pensar com certa recorrência no que desejam para essa criança. Algo que se deve manter em mente é que os cidadãos que essas crianças virão a se tornar no futuro são reflexos da influência dos pais. E esses valores aprendidos com os pais são devolvidos à sociedade.

Além disso, a depender da forma como os pais cuidam de seus filhos, eles podem crescer com uma série de traumas que podem vir a interferir em toda a sua vida como adulto. A maior parte desses traumas são ocasionados pelos comportamentos dos pais.

Pais autoritários, que mimam os seus filhos ao longo da vida, que estabelecem e transcendem certos limites, são alguns exemplos de pais que podem impulsionar os traumas.

Isto pode ocorrer a partir do momento em que os pais não se preparam para esta maternidade/paternidade. Posto isso, pensemos um pouco nas atitudes que podem levar a esses traumas.

Atitudes negativas na formação de um ser humano

Atitudes negativas na formação de um ser humanoHá pais que acreditam que basta colocar o filho na melhor escola para que ele tenha uma boa formação. Contudo, não se preocupam com as mudanças em sua dinâmica ou com os dons e habilidades que essa criança apresenta.

Eles apenas querem que a criança estude esse conteúdo acadêmico para que se tornem uma boa pessoa.

Uma consequência muito negativa desse processo é que os filhos são tratados como bons apenas se tiram boas notas na escola. Os pais têm incutido um padrão ao qual essas crianças têm que atender, de modo que, caso não se encaixem, são questionadas.

Assim sendo, espera-se que essas crianças reproduzam comportamentos e valores milenares, mesmo que hoje em dia eles não sejam mais comuns. Esses comportamentos são socialmente e academicamente esperados, e isso é um problema.

Modulação de comportamento

É muito comum nos dias de hoje que os pais que têm filhos que não se adequam ao padrão exigido pela sociedade ou que não conseguem se desenvolver naquele conteúdo do século passado ou que não tem o comportamento socialmente e academicamente aceitos.

Recorram a utilização de drogas que tratam patologias, como transtorno de hiperatividade, ansiedade, depressão, assim como diversos outros transtornos, como forma de modular os filhos a fazerem o que eles querem ou serem do jeito que eles consideram correto.

Assim como, comumente, pais autoritários não escutam o que os outros têm a dizer, e se determinam que o filho fará/agirá de uma forma, ele o fará.

Por exemplo, há pais que determinam a faculdade que o filho fará, sem lhes dar qualquer liberdade de escolha ou autonomia, desrespeitando suas vontades e ignorando até mesmo a sua afinidade para outra vocação.

Contudo, é evidente que esse tipo de comportamento é um total descaso com os desejos dos filhos e, desse modo, mostra que a verdadeira preocupação desse tipo de pai não está em orientar seus filhos da melhor forma para que eles saibam como fazer boas escolhas e nem em apoiar essas decisões para que eles tenham uma vida feliz, mas sim em realizar as suas próprias vontades, o que pode ser um grande problema.

O descaso dos pais com os desejos dos filhos

Considerando o nosso exemplo, há pais que fornecem dinheiro para que o filho faça um curso apenas se este optar por aquele que o pai determinou. Este pai, por exemplo, pode impor o curso de Engenharia, não se importando se o filho é fortemente inclinado para a carreira artística.

O mesmo pode ser visto na imposição de uma religião. Caso o filho não escolha por esta religião, é punido. Com base nesses exemplos, percebemos que há uma tentativa de modulação do comportamento do filho.

O descaso dos pais com os desejos dos filhos

Em relação à religião, muitos pais frisam, para convencerem os seus filhos, que, caso não escolham esta religião, serão punidos por Deus e nunca serão felizes em toda a sua vida.

Passa a disseminar a ideia de que se este filho não optar pela religião “ideal”, ele irá para o inferno e será punido ao longo de sua vida, impondo dogmas de uma igreja específica. Mas será que isso é certo? Reflita!

O que a Bíblia diz sobre a educação dos filhos?

A Bíblia nos ensina que o ato de educar deve ser um processo respeitoso. No Velho Testamento aborda-se sobre a educação de uma forma racionalizada, de modo que há o incentivo do emprego de punição quando for necessário.

Defende-se a necessidade de pensamentos e comportamentos socialmente aceitos. Fica evidente que os filhos que não respeitam os seus pais e mães são punidos. Cabe, portanto, a esse pai e/ou mãe, a educação diária do seu filho.

O que a Bíblia diz sobre a educação dos filhosÉ nesse sentido que afirmamos que essa educação, totalmente racionalizada, já era apresentada pela própria Bíblia.

O intuito desse processo é o preparo de indivíduos que sejam capazes de viver em sociedade.

Não são raros os casos de pessoas que afirmam que a sociedade tem ficado cada vez mais corrupta. Contudo, cabe aos pais impedir que os filhos sejam corrompidos, ensinando valores que os ajudem a se tornarem boas pessoas.

Os valores repassados de geração em geração

Quando falamos sobre preparação de um indivíduo, não há como não nos atermos a uma questão essencial: quais são os valores que você deseja que o seu filho adquira e como tem repassado esses de uma maneira que ele seja capaz de absorver e converter em suas ações do dia a dia?

A fim de que o seu filho seja uma boa pessoa e, ainda, para que a sociedade possa se tornar melhor a partir das ações de seu filho, é necessário que este tenha contato com os valores que almeja para este.

Se o seu filho chega até você ressaltando que deseja fazer algo e você o oprime e impede que o sonho seja alcançado, não há como ele se identificar com os seus valores.

Há aqueles pais que elevam o sonho de seus filhos e aqueles, por sua vez, que não impulsionam este sonho e, pelo contrário, retardam ou até mesmo impedem que o filho seja capaz de alcançá-lo.

Desta forma, pensemos um pouco sobre as consequências DAS NOSSAS atitudes!

Os comportamentos egoístas

Grande parte dos comportamentos egoístas de um ser humano está ligada ao fato de que estes não foram capazes de ter autonomia e liberdade quando menores, reproduzindo, dessa forma, esse tipo de comportamento ao longo de suas vidas.

O desafio nesse processo de crescimento dos filhos é que os pais entendam que eles não são de sua propriedade.

Diversos problemas que têm sido identificados em toda a sociedade dizem respeito ao fato de que os pais não entendem que os seus filhos não são posses, mas sim pessoas que precisam viver as suas próprias vidas. Nesse processo, cabe, ao pai e à mãe, orientar os filhos nesse momento de amadurecimento.

A dependência dos filhos aos seus pais

Há pais e mães que criam os seus filhos para que sejam dependentes durante toda a sua vida. Temem que esses filhos possam se sentir vazios e incompletos sem essa dependência, mas, na verdade, ela gera uma série de traumas.

Dentre as diversas consequências negativas, temos que chamar a atenção para os pais que fazem chantagens emocionais com os filhos para que eles sejam dependentes. Frases como: “somos só nós dois, logo, você tem que cuidar de mim” são mais comuns do que imaginamos.

O filho deixa de viver a sua vida e passa a ficar à mercê de todas as vontades de seu pai e/ou mãe ao longo de toda a vida. São pessoas que deixam de ter qualquer outro tipo de relacionamento, seja ele amoroso ou não.

São sujeitos que deixam de viajar e conhecer novos lugares e pessoas, bem como não conseguem ter outro círculo social além daquele familiar. Como escape, são indivíduos que acabam se viciando em alguma coisa.

Os vícios e como afetam a vida humana

É comum que muitas pessoas que vivem à mercê dos seus pais e/ou mães acabam se viciando em algo a fim de que supram as carências que surgem ao longo da vida.

Isto acontece pelo motivo que já mencionamos: esses pais e mães não conseguem entender que os seus filhos não são posses e que pertencem ao mundo.

Os seres humanos existem para que sejam, de fato, humanos, sendo isto o fator que os diferenciam de outras espécies. Nesse sentido, enquanto humanos, devem viver esta vida rica.

Os seres humanos precisam se humanizar para que possam viver as suas próprias jornadas. Nesse processo, o pai e/ou mãe podem ajudar os seus filhos para que possam alcançar esta maturidade, mas não devem determinar o que o filho deve fazer, uma vez que o seu papel é o de orientar, auxiliar, impulsionar, mas não impor.

As escolhas desse filho devem ser respeitadas, sejam elas pessoais, profissionais, acadêmicas, enfim, quaisquer delas.

A importância de se respeitar as escolhas

Muitos filhos acabam fazendo certas escolhas apenas para serem “rebeldes”, isto é, para demonstrarem aos seus pais que não estão felizes com as imposições.

Esses comportamentos impostos podem produzir consequências que não podem ser revertidas de nenhuma forma, o que faz com que esses filhos desenvolvam uma série de traumas muito danosos para a sua saúde fisiológica e mental.

Os pais que querem determinar a todo o momento as pessoas com as quais este filho pode ou não falar e andar passam a ser vistos como ditadores. No entanto, o filho não é um objeto.

Os pais que se comportam como ditadores acabam reproduzindo ao longo de todo o ato de educar comportamentos muito autoritários, o que pode lhes distanciar do filho cada dia um pouco mais.

Ao invés deste filho absorver os valores de seus pais, acontece o contrário: rejeita-os e, além disso, podem desenvolver uma série de transtornos.

Contudo, em relação a qualquer escolha dos filhos, o papel dos pais é o de orientar e conscientizar acerca das consequências. Nesse contexto, deve-se demonstrar os malefícios que uma decisão errada pode provocar, mas sem impô-la.

A importância de se respeitar as escolhas

É necessário que os pais parem de ver seus filhos como objetos e comecem a enxergá-los como seres humanos independentes.

Eles não são posses, eles foram feitos para o mundo e, por isso, precisam ter direito a suas próprias escolhas.

Logo, cabe aos pais apenas orientá-los, para que no futuro não se desviem do caminho para uma vida plena e feliz.

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