A Espiritualidade tem sido um problema para Você? Como isso afeta a humanidade?

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Em nosso post de hoje iremos discutir sobre uma questão que é de suma relevância para todos aqueles que querem entender um pouco mais sobre a espiritualidade, a religião e sobre as próprias bases da teologia. Mas antes de tudo, queremos chamar a sua atenção para algo crucial.

Nós, enquanto atuantes da pós-graduação brasileira, diariamente, nos deparamos com diversas situações e lidamos com assuntos pertencentes à diversas diferentes áreas e, umas das questões que mais nos chama a atenção no âmbito acadêmico diz respeito a de ordem religiosa.

Enquanto interessados e atuantes na área da metodologia, nós temos o privilégio que nos permite atuar em uma ampla gama de áreas e linhas de pesquisa, o que amplia o nosso contato com perfis de pesquisadores e de pessoas diversas e múltiplas, que abrange sujeitos das áreas de Administração e Economia, Direito, Medicina, Biomedicina, Enfermagem, Engenharias e muitas outras.

Desse modo, esse contato nos permitiu notar que, independentemente da área de atuação de uma pessoa, muitos mostram algum interesse quando o tópico do assunto está relacionado com religião.

Por esse motivo, gostaríamos de começar o assunto de hoje falando um pouquinho sobre a ligação das pessoas com a espiritualidade e como ela pode afetar as diferentes áreas de suas vidas.

Por que debater sobre a espiritualidade é importante?

Como mencionamos anteriormente, muitos pesquisadores possuem o privilégio de transitar entre diferentes áreas e conhecer os mais diversos perfis de pessoas, o que faz com que estejam em contato com os mais diferentes assuntos e possam observar os problemas que afetam as diversas camadas da sociedade.

Por que debater sobre a espiritualidade é importante

E foi por meio desse privilégio que notamos que, independentemente da área e da linha de pesquisa, da classe social, do nível de pesquisa, do contexto familiar, do meio social, dos aspectos culturais etc.

Os assuntos relacionados à religião sempre surgem de alguma forma. Muitas, senão todas as pessoas, de alguma forma, interessam-se pelas questões que tocam à religiosidade e à espiritualidade.

Além do interesse crescente em tais questões, temos percebido que, com o passar dos anos, grande parte dos problemas que afetam os humanos como um todo estão ligados à espiritualidade.

No âmago de muitas pessoas, essa questão se torna um problema que afeta a sua qualidade de vida. Pessoas intelectuais, profissionalmente emancipadas, professores universitários (mestres e doutores), advogados, promotores e juízes, médicos e muitos outros vivenciam um conflito espiritual ao longo de toda a vida.

Embora não possamos generalizar, pois em toda regra há uma exceção que deve ser considerada, grande parte da humanidade vivencia em sua vida diária grandes conflitos espirituais que afetam outras camadas dessa vida.

A confusão espiritual

Independentemente do contexto no qual uma pessoa trabalha, de sua classe social e outras questões, a confusão espiritual pode afetar a sua vida diária. Não são raros os casos de pessoas que afirmam com convicção que não acreditam em Deus.

Contudo, como já dizia Ariano Suassuna, um dramaturgo, “não acreditar em Deus significa não ter motivo algum para viver”. A existência da pessoa se torna muito fraca e débil, uma vez que não encontra motivação em nada.

A confusão espiritual

Além disso, há aquelas pessoas que afirmam que acreditam e confiam em Deus, mas o conflito existencial é tão grande que aponta para uma outra postura.

A forma como se relaciona com os dogmas, as suas percepções quanto à Deus e ao seu poder e a própria sensação de culpa contribuem com essa confusão.

No Brasil, a questão da culpa é muito imperante no imaginário coletivo. O pecado e o medo acabam sendo questões imperantes também.

O pecado e o medo no imaginário coletivo

Muitas pessoas associam Deus a uma pessoa responsável por culpar e punir aqueles que desviam dos dogmas religiosos. O problema nessa mentalidade é que o Deus acaba sendo construído no imaginário dessa sociedade como um sujeito tirano e autoritário.

Há muitos que acreditam que Deus tira tudo das pessoas que se desviam desses dogmas. Acreditam, ainda, que se não fizerem o que Deus quer, serão punidos, isto é, estarão amaldiçoados.

O problema nessa situação é que muitas pessoas incorporam essa imagem de Deus em sua mente, sobretudo as que acreditam em Deus. Assim sendo, em virtude do conflito interno que é gerado no âmago dessa pessoa, os aspectos religiosos e espirituais passam a “brigar” entre si dentro desta mesma pessoa.

São aspectos que entram em conflito a todo o momento porque estão buscando por uma verdade que não pode ser refutada. Isso faz com que a pessoa transite entre muitas áreas do bem-estar.

A procura por formas de trabalhar com a espiritualidade

Muitas pessoas costumam transitar entre atividades que promovem o bem-estar espiritual. Muitos procuram por centros espíritas, pelos estúdios que oferecem aulas de ioga ou mesmo por associações religiosas.

São sujeitos que a todo o momento estão procurando por algo maior que possam fazer com que se sintam melhor. Em outras palavras, buscam por coisas que possam fazer com que a sua vida tenha mais sentido.

A procura por formas de trabalhar com a espiritualidade

O que acontece nesse processo é que ao mesmo tempo buscam por formas de manter a religiosidade canônica intacta, o que faz com que espiritualidade e religião briguem entre si.

Além disso, ao longo dessa jornada, à medida em que você for estudando e adquirindo percepções, pode ser que certas coisas deixem de fazer sentido para você e para a vida que almeja. Contudo, ao mesmo tempo em que isso deixa de fazer sentido, você passa a buscar por algo semelhante para preencher essa lacuna.

As bases ideológicas de um ser humano

Um sujeito é conduzido ao conflito pois, ao longo de sua vida, os seus valores e crenças vão sendo lapidados, de modo que podem mudar. O nosso cérebro e estruturas mentais estão acostumados com certos valores, porém, esses podem mudar.

Aquilo que as pessoas creem como profano ou sagrado estremecem essas estruturas mentais. Assim, quando nos desvinculamos dessas bases experienciamos um processo complexo, o que pode gerar a infelicidade da alma.

As bases ideológicas de um ser humano

Contudo, são poucas pessoas com as quais você consegue conversar sobre essa infelicidade, pois se vai ao terapeuta, por exemplo, ele seguirá uma vertente.

Além disso, há uma certa tendência em se renegar dos aspectos de cunho religioso. O Conselho Regional de Psicologia orienta, inclusive, que esses assuntos não sejam trabalhados.

Contudo, esse é um assunto que afeta a humanidade como um todo, pois gera consequências negativas. É um assunto típico da própria existência humana.

Por que a psicologia não pode ignorar os assuntos religiosos?

Grande parte das pessoas que experienciam uma ampla gama de conflitos estão com problemas relacionados a sua própria religiosidade. A própria psiquiatria não deveria ignorar esses aspectos, embora enfoque nos aspectos fisiológicos que também podem interferir na saúde mental de um indivíduo.

Muitas vezes, a terapia holística não é capaz de entender aquilo que reside na essência humana, sobretudo no caso de pessoas que são católicas, protestantes ou reformados tradicionais, uma vez que estas são pessoas ligadas a leituras de dogmas que podem fazer com que experienciam certos conflitos internos.

Logo, a terapia não deveria ignorar essas questões, pois é a leitura desses dogmas que orientam os comportamentos e ações dessas pessoas em conflito. Além disso, situações que envolvem mortes e doenças, separações e falências perpassam por questões religiosas que não podem ser ignoradas, pois envolvem fé.

A culpabilização de si mesmo

Muitas pessoas que experienciam situações adversas na vida tendem a se culpabilizar e, ainda, acreditam que é algo feito pelo próprio Deus (a punição). Precisamos discutir sobre esses aspectos porque temos percebido que grande parte das mazelas sociais que afetam um sujeito estão ligadas aos conflitos gerados pela religião.

Os descontentamentos e frustrações não apenas têm conduzido as pessoas aos quadros de depressão e ansiedade, mas também têm feito com que tais indivíduos não reconheçam a si mesmo e com que não tenham fé. São pessoas que não se permitem estudar sobre essas questões ou, quando se arriscam, entendem apenas partes desse assunto tão amplo.

Contudo, a maior parte das pessoas não se permite conhecer a grandiosidade desse assunto, de modo que ele acaba sendo negligenciado com frequência. Isso é um problema, porque você precisa entender a si mesmo a partir dessas dimensões.

A reconciliação consigo mesmo

A fim de que você possa viver uma vida mais leve e feliz, é preciso que você se reconcilie consigo mesmo. Não é Deus que brigou com você e está lhe punindo por causa de uma má conduta, mas trata-se de um conflito que você gerou consigo mesmo, uma vez que não é capaz de compreender a sua própria essência.

A reconciliação consigo mesmo

À medida em que você estuda um pouco mais sobre a espiritualidade como um todo e sobre a sua própria, você acaba se tornando uma pessoa muito mais reflexiva, uma vez que irá olhar para a sua própria vida com um olhar mais atento.

A partir do momento em que você se torna um sujeito reflexivo, torna-se capaz de entender a si mesmo com a devida profundidade. O primeiro passo para que você possa entender a si mesmo é a compreensão da magnitude de Deus. Nesse processo, é necessário tomar certos cuidados para que a grandiosidade de Deus não seja reduzida de nenhuma forma. Ele é muito grandioso.

Deus não está morto

Algo importante que deve ficar claro em sua mente é que Deus não está morto, muito menos a religião. É Deus o motor que impulsiona a vida a ter sentido. Como a religiosidade está dentro de você, em sua essência, ela jamais pode morrer enquanto você vive.

O que acontece é que as religiões, as instituições e as organizações brigam entre si o tempo todo, o que é um problema, pois, na verdade, a união deveria ser pregada e praticada. Contudo, o que deveria ser um objetivo em comum compactuado entre todas elas é a elevação da humanidade por meio do espírito.

Todavia, deve ficar claro que a elevação de uma alma não é algo que pode apenas ser trabalhado no âmbito da religiosidade, isto é, nas igrejas. Sendo algo muito mais amplo. A elevação da humanidade é sempre um exercício de elevação de alma de todas as pessoas que compõem a vida em sociedade.

A importância de elevar a alma diariamente

A fim de que você possa ter uma alma mais elevada, terá que fazer um exercício diário de trabalho com a sua religiosidade e com a sua espiritualidade, o que envolve um processo de aprendizagem contínuo e profundo.

Esse conhecimento é de suma importância, porque os seus reflexos positivos interferem nas mais diversas camadas de sua vida, como no próprio âmbito da sociedade. Além disso, é um exercício que exige de você o trabalho com questões que irão envolver a alma e o contato com outras pessoas, o que não pode ser ignorado de nenhuma forma.

Assim, como resultado, você irá olhar para as pessoas sob outra ótica, desde as pessoas mais próximas até aquelas mais distantes. O principal desafio é substituir o olhar julgador por aquele que tem empatia e respeito pelo próximo. Os dogmas com os quais temos contato não devem estar acima do próprio Deus.

Ame e confie em Deus acima de tudo

O mundo foi criado pelo próprio Deus, logo, a nossa missão é compreender os fragmentos desse conhecimento relacionado à criação. Contudo, não é um exercício cujo intuito é o de classificar esse conhecimento, mas compreendê-lo para viver uma vida melhor, mais plena e feliz, sem quaisquer julgamentos.

A fim de que você possa entender a magnitude do próprio Deus, é necessário um exercício contínuo de desenvolvimento pessoal. Manter em mente essas questões é algo muito importante e, de certa forma, decisivo, pois à medida em que você vier a ter acesso aos assuntos religiosos, entenderá que tudo aquilo que foi criado é uma manifestação do próprio Deus.

Entenda que esse conhecimento é necessário para que você possa aprender mais sobre si mesmo. Além disso, os erros e acertos contam muito nesse processo de desenvolvimento pessoal sob o viés religioso e espiritual.

Quando estamos em paz com nossa religiosidade e espiritualidade, podemos elevar nossa alma para mais perto de Deus!

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